Carros da Força Nacional chegaram na noite desta segunda (12) a Natal (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi) |
A portaria que autoriza o emprego da Força Nacional no Rio Grande do
Norte foi publicada na edição de hoje (13) do Diário Oficial da União. Segundo
o documento, assinado pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os homens
da Força ficarão no Estado por 60 dias, a contar de hoje. Os militares chegaram na noite desta segunda-feira (12) a Natal.
O texto da portaria diz que a vinda da Força Nacional atende a uma
manifestação do governador Robinson de Faria feita em 23 de agosto passado para
que os homens atuem "em todo o território estadual, em prol da preservação
da ordem pública".
A portaria estabelece que a operação terá o apoio logístico do Rio
Grande do Norte, "bem como a permissão de acesso aos sistemas de
informação, inteligência, disque-denúncia e ocorrências, no âmbito da Segurança
Pública". De acordo com o governador Robinson Faria, são 116 homens que
vão atuar no Estado.
A secretária-chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, afirmou ao G1 na
noite desta segunda que o governo solicitou o apoio da Força Nacional
"para garantir o cumprimento da meta de instalação de bloqueadores de
celulares nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte".
O primeiro bloqueador foi instalado na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), em
28 de julho. No dia seguinte teve início uma série de ataques a várias
cidades do estado. Ônibus, prédios públicos e postos policiais eram os principais
alvos. O governo do estado apontou a instalação do bloqueador de celulares no
PEP como o motivo dos atentados. Foram mais de 100 ataques em 37 cidades do RN.
O governador solicitou apoio do Exército para conter a onda de ataques e 1.200 militares foram enviados ao estado e começaram a atuar no
dia 3 de agosto. As Forças Armadas permaneceram no estado até o dia 24 de agosto.
Força Nacional atua
em situações de crise
A Força Nacional de Segurança foi criada em 2004 para atuar em situações
de crise e emergência. Todos os estados cedem policiais militares e civis,
bombeiros e peritos para compor o efetivo. Em troca, os governadores podem
solicitar a presença da força quando acharem necessário.
FONTE: Portal G1.
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