O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou variação de
0,18% na terceira prévia de setembro, variação que é 0,09 ponto percentual
inferior à da última apuração (0,27%).
Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram queda, com destaque para alimentação
(de 0,44% para 0,11). Nesta classe de despesa, o índice teve o impacto,
principalmente, dos laticínios que ficaram em média 1,86% mais baratos. No
levantamento anterior, os preços destes produtos já tinham recuado 0,21%.
A pesquisa do IPC-S é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em sete capitais: Recife, Salvador, Rio de
Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Em educação, leitura e recreação houve alta de 0,39%, bem abaixo do
aumento verificado na segunda prévia (0,72%). No grupo transportes, a variação
caiu de 0,04% para 0,02%; em saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,37%) e
despesas diversas (de -0,22% para -0,28%).
Alimentação
e roupas
Já em habitação, houve elevação no ritmo de aumento (de 0,21% para
0,27%) e o mesmo foi constatado em vestuário (de 0,05% para 0,33%) e
comunicação (de -0,01% para 0,01%).
Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram: plano e
seguro de saúde com alta de 1,05%; banana-nanica (28,69%); refeições em bares e
restaurantes (0,46%); tomate (10,91%) e passagem aérea (9,61%).
Entre os que ajudaram a conter a inflação estão: leite tipo longa vida
(-7,02%); batata-inglesa (-22,50%); gasolina (-1,03%); banana-prata (-6,01%);
feijão-carioca (-4,68%).
FONTE: Portal No Minuto.
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