Bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (6), depois
de rejeitar a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
As reivindicações incluem reajuste salarial, reposição inflacionária de 5%,
antecipação e reajuste na participação dos lucros, aumento do piso salarial,
aumento do vale-alimentação, melhores condições de trabalho e plano de
carreira. A greve, que será realizada em todo o território nacional, terá as
condições definidas em assembleia a ser realizada hoje (5) em Brasília.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Empresas de Crédito, Lourenço Prado, o movimento tem prazo indeterminado e não
prejudicará a população. “A greve é nacional e com prazo indeterminado, porém
os caixas vão continuar funcionando e os correspondentes bancários também
funcionam normalmente. A população não será afetada, os clientes especiais
poderão ser atendidos conforme acordo com o sindicato. Não queremos trazer
prejuízo à população, só vamos reivindicar nossos direitos”.
Prado disse ainda que a proposta apresentada está abaixo da inflação do
período, que é de 9,57%. O pedido da categoria é de pelo menos 5% de aumento
real. "Nossa reivindicação é de pelo menos 15% de reajuste salarial. O que
eles oferecem é 2,8% abaixo da inflação do período", disse.
A proposta da Fenaban, rejeitada pela categoria, é de reajuste de 6,5%
(para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não incide sobre os
salários, nem sobre o FGTS, as férias ou o décimo terceiro.
FONTE: Agência Brasil.
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