Os remédios foram os principais responsáveis pela taxa de 0,86% na prévia
da inflação oficial de maio, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). Os medicamentos ficaram 6,5% mais caros no
mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta de preços dos remédios puxou a inflação do grupo de despesas
saúde e cuidados pessoais, que registrou uma taxa de 2,54% na prévia de maio,
cujo cálculo foi feito com base em preços coletados entre 14 de abril e 13 de
maio.
Outro grupo que teve papel importante na prévia foi o de alimentos e
bebidas, com uma taxa de 1,03%. Entre os produtos que ficaram mais caros estão
a batata-inglesa (29,65%), o feijão-carioca (5,04%), a farinha de mandioca
(4,45%) e o leite (2,82%).
Também tiveram taxas acima da média do IPCA-15, os grupos de despesas
com habitação (0,99%) e comunicação (1,26%). Outros quatro grupos de despesa
tiveram inflação: despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,72%), artigos de
residência (0,55%) e educação (0,29%).
Apenas os transportes acusaram deflação (queda de preços) de 0,30%,
devido ao recuo nos preços das passagens (-8,59%) e etanol (-8,54%).
FONTE: Agência Brasil.
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