O mercado financeiro passou a ver uma queda mais
acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo o último boletim
Focus, divulgado nesta segunda-feira, pelo Banco Central (BC). A estimativa
passou de uma retração de 3,88% para um recuo de 3,89%, na décima quinta piora
seguida deste indicador.
Confirmada a expectativa, esta seria a maior retração
desde 1990, quando houve baixa foi de 4,35%. Além disso, também marcaria a
primeira vez que o país registra dois anos consecutivos de queda da economia,
segundo a série histórica oficial, do IBGE, que começa em 1948. Em 2015, o PIB
teve queda de 3,8%.
Para 2017, os economistas das instituições financeiras
melhoraram a previsão de alta de 0,30% para 0,40%.
Já para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, o mercado prevê um alívio
para este ano. Antes, a estimava da inflação era de 6,98% e agora, de 6,94%.
Foi a oitava queda seguida do indicador.
Apesar da melhora, a previsão de inflação ainda
permanece acima do teto de 6,5% da meta do governo para 2016 e bem distante do
objetivo central de 4,5%. Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para o
IPCA também melhorou, passando de 5,93% para 5,80%.
Para o fim de 2016, a estimativa do mercado para a
Selic se manteve em 13,25% ao ano. Já para o fechamento de 2017, a estimativa
baixou de 12,00% para 11,75% ao ano.
No caso do dólar, a projeção para a taxa de câmbio no
fim de 2016 passou de 3,80 reais para 3,72 reais. Para 2017, a previsão também
recuou, passando de 4 reais para 3,91 reais.
FONTE: Jornal De Fato.
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