quinta-feira, 9 de junho de 2016

ONU aprova declaração política com meta de acabar com a Aids até 2030

Com o objetivo de acabar com a Aids no mundo até 2030, ministros, funcionários governamentais e representantes de organizações internacionais da área de saúde reuniram-se ontem (8), na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, e aprovaram uma declaração política sobre ações para enfrentar a doença.

O documento define um conjunto de metas específicas que devem ser atingidas até 2020 para acabar com a epidemia de Aids na década seguinte e estabeleceu também a meta de reduzir as mortes relacionadas com a Aids para menos de 500 mil em todo o planeta até 2020 e eliminar, também nesse período, a imagem negativa e a discriminação contra pessoas portadoras do HIV.

O fim da epidemia de Aids é uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos Estados integrantes da ONU no ano passado. Segundo  a diretora do Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, todos os povos do mundo devem se unir para que a meta seja alcançada, principalmente os jovens.

Crianças

A declaração prevê que o compromisso dos países para eliminar novas infecções por HIV deve englobar as crianças. Nesse aspecto, a meta é “eliminar novas infecções por HIV entre as crianças em 95% em todas as regiões até 2020”, diz o documento.

O texto observa que 2 mil novas infecções – um terço de todas as novas infecções – ocorrem todos os dias entre os jovens, “mas apenas 28% das mulheres jovens têm conhecimento apurado sobre o HIV”.

Os líderes mundiais se comprometeram, no documento, a apoiar e permitir que os jovens desempenhem um papel fundamental na condução da resposta ao promover a plena realização de seu direito à saúde e educação abrangente sobre a saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV.

Os líderes afirmam na declaração que, para ter êxito, é preciso que as autoridades saibam identificar o modo de enfrentar o imenso peso da epidemia sobre as mulheres, especialmente as mulheres jovens, adolescentes e jovens na África subsaariana.

FONTE: Agência Brasil.

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