Com o objetivo de acabar com a Aids no mundo até 2030, ministros,
funcionários governamentais e representantes de organizações internacionais da
área de saúde reuniram-se ontem (8), na sede da Organização das Nações Unidas,
em Nova York, e aprovaram uma declaração política sobre ações para enfrentar a
doença.
O documento define um conjunto de metas específicas que devem ser
atingidas até 2020 para acabar com a epidemia de Aids na década seguinte e
estabeleceu também a meta de reduzir as mortes relacionadas com a Aids para
menos de 500 mil em todo o planeta até 2020 e eliminar, também nesse período, a
imagem negativa e a discriminação contra pessoas portadoras do HIV.
O fim da epidemia de Aids é uma das metas dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos Estados integrantes da ONU no ano
passado. Segundo a diretora do Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard,
todos os povos do mundo devem se unir para que a meta seja alcançada,
principalmente os jovens.
Crianças
A declaração prevê que o compromisso dos países para eliminar novas
infecções por HIV deve englobar as crianças. Nesse aspecto, a meta é “eliminar
novas infecções por HIV entre as crianças em 95% em todas as regiões até 2020”,
diz o documento.
O texto observa que 2 mil novas infecções – um terço de todas as novas
infecções – ocorrem todos os dias entre os jovens, “mas apenas 28% das mulheres
jovens têm conhecimento apurado sobre o HIV”.
Os líderes mundiais se comprometeram, no documento, a apoiar e permitir
que os jovens desempenhem um papel fundamental na condução da resposta ao
promover a plena realização de seu direito à saúde e educação abrangente sobre
a saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV.
Os líderes afirmam na declaração que, para ter êxito, é preciso que as
autoridades saibam identificar o modo de enfrentar o imenso peso da epidemia
sobre as mulheres, especialmente as mulheres jovens, adolescentes e jovens na
África subsaariana.
FONTE: Agência Brasil.
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