Empresas do Nordeste que quiserem gerar sua própria energia elétrica a partir
de fontes renováveis (fotovoltaica, eólica ou biomassa) terão acesso a uma nova
linha de crédito do Banco do Nordeste.
No programa, empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de
prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações,
têm um ano de carência e até 12 anos para pagar o investimento, que pode ser
integral.
O financiamento abrange centrais com potencial instalada - quantidade de
energia que pode ser usada a qualquer momento - entre a microgeração (menor ou
igual a 100 kW) e a minigeração - potência instalada superior a 75 kW e
menor ou igual a 5 MW (com exceção da fonte hidráulica, cuja potência deve ser
menor ou igual a 3 MW).
A nova linha de crédito utiliza recursos do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE) e está de acordo com o Programa de
Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), lançado
pelo Ministério de Minas e Energia em dezembro de 2015, para ampliar e
aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios
consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar
fotovoltaica).
Geração
própria
Com incentivos do ProGD, a previsão é que, até 2030, 2,7 milhões de
unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre
residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em
23.500 MW (48 TW/h produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à
metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode
evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
FONTE: Portal DeFato.
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