A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje(17), uma atualização
do plano estratégico de resposta à zika a ser posto em prática de julho de 2016
até dezembro de 2017. O plano requer um investimento de US$121,9 milhões de
doadores.
Para implementar a resposta à zika de janeiro a junho de 2016, a OMS
tinha pedido US$25 milhões, mas recebeu apenas pouco mais de US$ 4 milhões.
"O financiamento necessário não tem sido atendido em grande parte, tanto
pela OMS quanto por seus parceiros", afirma o documento.
O novo plano foi elaborado à luz das evidências científicas de que o
vírus da zika tem relação com o nascimento de bebês com microcefalia e com o
desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré.
Segundo o documento, a resposta à zika deve mudar de um cenário de
emergência a uma abordagem de longo prazo, focando nas áreas de cuidados em
relação às mães e seus bebês e saúde reprodutiva e sexual.
O plano enfatiza algumas características do vírus que devem ser levadas
em conta globalmente: o potencial de expansão do vírus devido à presença do
mosquito Aedes aegypti em várias regiões, a falta de imunidade da população
onde o vírus chegou pela primeira vez, a inexistência de vacinas e a
desigualdade no acesso a saneamento básico, informações e acesso a serviços de
saúde nas áreas afetadas.
FONTE: Portal G1.
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