Estudo divulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde, por
ocasião do Dia Mundial sem Tabaco, aponta que o Brasil tem um prejuízo anual
de R$ 56,9 bilhões por conta do consumo de cigarros e outros derivados.
Deste valor, R$ 39,4 bilhões são com custos médicos diretos e R$ 17,5 bilhões
com custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade, provocadas por
morte prematura ou por incapacitação de trabalhadores.
A pesquisa, denominada “O Tabagismo no Brasil:
morte, doença e política de preços e impostos” ainda mostrou que as
doenças relacionadas ao tabaco que mais causaram despesas para o País em 2015 —
nos sistemas de saúde público e privado — foram a doença pulmonar obstrutiva
crônica [como enfisema e asma], doenças cardíacas, tabagismo passivo, cânceres
diversos e pneumonia. No mesmo ano, o tabagismo causou 156.216 mortes no
Brasil — número que representa mais de 12% do total de óbitos de pessoas com
mais de 35 anos.
Economia
No que diz respeito à economia, o País arrecadou R$ 12,9
bilhões em impostos com a venda de cigarros em 2015. O saldo negativo do
tabagismo, desta forma, foi de R$ 44 bilhões — quando se subtrai os gastos da
saúde em relação aos valores arrecadados.
A pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2016 aponta que a
política brasileira de controle do tabaco reduziu em 35% a prevalência de
fumantes nas capitais brasileiras entre 2006 a 2016. O maior número de
consumidores de cigarro aparece em Curitiba (14%), Porto Alegre (13,6%) e São
Paulo (13,2%).
FONTE: Portal R7.
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