Desde o início de 2017 até o dia 22 de abril, o Brasil
teve a confirmação de 246 casos de microcefalia ou outras alterações de
crescimento e desenvolvimento possivelmente relacionadas ao vírus da zika.
Outros 936 casos notificados este ano continuam em investigação. As informações
estão no boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo Ministério da
Saúde.
Segundo o documento, houve 25 confirmações de mortes
fetais e neonatais ligadas ao vírus e 33 confirmações de fetos com alterações
no sistema nervoso central, abortos espontâneos e natimortos relacionados à
infecção em 2017.
Os dados do boletim incluem casos que ainda estavam em
investigação na última semana de 2016 e podem ter sido confirmados no início de
2017.
Desde o início da emergência por microcefalia e zika, em
novembro de 2015, o Brasil registrou, ao todo, 13.603 casos suspeitos de
microcefalia e outras alterações ligadas ao zika, das quais 2.698 foram
confirmadas.
Zika,
dengue e chikungunya
Em 2017, até o dia 13 de maio, o Brasil registrou 9.351
casos de zika, 144.326 casos de dengue e 80.949 casos de chikungunya, segundo
outro boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Isso representa uma redução
de 95,1% do número de casos de zika, 89,3% dos casos de dengue e 54,7% dos
casos de chikungunya em relação ao mesmo período do ano passado.
Somadas as três doenças transmitidas pelo Aedes
aegypti, houve uma redução de 86,4% em relação ao mesmo período de 2016: de
1.723.894 para 234.626.
FONTE: Portal G1.
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