No Dia Nacional de Doação de Leite Materno, lembrado hoje
(19), o Ministério da Saúde reforçou, por meio das redes sociais, que o ato
pode salvar vidas, uma vez que cada 300 mililitros (mL) do alimento sustentam,
em média, dez recém-nascidos.
Na última terça-feira (16), a pasta, em parceria com a Rede Global de
Bancos de Leite Humano, lançou a Campanha Doe Leite Materno. O objetivo é
conscientizar a sociedade sobre a importância da doação, além de incentivar a
prática entre mães que amamentam.
Bancos
de leite
Ainda de acordo com a pasta, o Brasil possui a maior rede
de bancos de leite do mundo – 221 unidades em todos os estados, além de 186
postos de coleta. O alimento passa por controle de qualidade antes de ser
distribuído e é fornecido de acordo com as necessidades de cada criança.
Dados do ministério indicam que, no Brasil, nascem cerca
de 3 milhões de bebês por ano, sendo 332 mil prematuros ou com baixo peso
(menor de 2,5 quilos). O recém-nascido, nesses casos, tem melhor chance de
sobrevivência e recuperação quando a alimentação com leite humano é ofertada.
Baixo
número de doações
A própria pasta admite que, apesar da mobilização, o
número de doações no país ainda é baixo em relação à demanda. Atualmente, a
Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir apenas 60% da demanda
para recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva.
Como
doar
Toda mulher que amamenta é considerada uma possível
doadora de leite humano – basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento
que interfira no processo. Quem estiver amamentado e quiser doar deve procurar
o banco de leite mais próximo ou ligar para o Disque Saúde 136.
De acordo com o
ministério, não existe quantidade mínima para fazer a doação. O leite deve ser
coletado em local limpo e tranquilo e guardado em vidros com tampas de plástico
de qualquer tamanho, devidamente esterilizados. O leite pode permanecer no
freezer ou congelador da geladeira por até dez dias.
FONTE: Agência Brasil.
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