quinta-feira, 25 de maio de 2017

Dia de Combate ao Glaucoma: doença é a segunda maior causa de cegueira no mundo

Glaucoma é uma doença sem causa definida e sem cura na qual ocorre perda visual lenta e progressiva. Em fases avançadas atinge a visão central, levando à cegueira irreversível.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são notificados aproximadamente 2,4 milhões de novos casos de glaucoma por ano somando 60 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, o glaucoma chega a atingir 1 milhão de pessoas acima dos 40 anos e o risco triplica aos 70 anos de idade.

É a segunda causa de cegueira no mundo (12,3%), só perdendo para catarata. Estima-se que em 2020 existirão 79,6 milhões de pessoas acometidas pelo Glaucoma.

Quais são os principais fatores de risco?

A pressão intra-ocular elevada é o principal fator de risco e esta só pode ser aferida pelo oftalmologista (Tonometria ocular).

Também são considerados fatores importantes: idade acima de 40 anos , alta miopia, uso crônico de corticóides, diabetes, raça negra, enxaqueca, hipotensão noturna, pacientes que tiveram algum trauma ocular ou doenças intra-oculares e a hereditariedade, parentes de primeiro grau correm risco 4 vezes maior de desenvolver a doença.

Fui diagnosticado com Glaucoma. E agora?

Após o diagnóstico o médico especialista deverá estabelecer a magnitude do dano. Esses danos são irreversíveis mas, se leves, não afetarão a qualidade de visão e de vida do paciente, por isso é crucial o diagnóstico precoce.

Como tratar?

O objetivo será atingir a PRESSÃO ALVO capaz de estabilizar a progressão.

O nível de pressão ideal ou alvo depende da gravidade da doença e varia individualmente, só quem pode definir qual o valor de pressão para cada caso é o médico oftalmologista e a fidelidade do paciente ao tratamento é primordial, cabendo ao médico orientar, adequar e supervisionar.

O tratamento inclui o uso de colírios hipotensores, tratamento a laser e cirurgias filtrantes. O acompanhamento clínico consiste em consultas e exames periódicos, pelo menos três vezes ao ano.

A cirurgia é indicada quando o tratamento clínico não foi eficaz em reduzir a pressão intra-ocular a níveis seguros. Esses procedimentos visam melhorar a drenagem do humor aquoso ou diminuir sua produção para que alcancemos a pressão adequada.

O controle de doenças sistêmicas , como hipertensão e diabetes , adoção de estilo de vida saudável e apropriado e manter-se sempre informado sobre a doença e suas interações também são de extrema importância.

FONTE: Portal G1.

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