O Ministério da Saúde anunciou hoje (11) o fim da
emergência nacional em saúde pública por zika e microcefalia no Brasil. O
governo tinha declarado a situação
de emergência em novembro de 2015, quando começou a ser registrado um
aumento incomum nos casos de microcefalia no Nordeste. A malformação foi,
posteriormente, relacionada à infecção pelo vírus da zika.
Segundo a pasta, o fim da emergência ocorre devido à
queda no número de casos de zika e microcefalia no país. Do início do ano até
15 de abril, foram registrados 7.911 casos de zika no país, o que representa
uma redução de 95,4% em relação a 2016. Na mesma época do ano passado, havia
170.535 casos da doença.
Apesar do fim da emergência, "as ações de
enfrentamento ao Aedes aegypti e a assistência às crianças e mães
serão mantidas", de acordo com o Ministério.
A Organização
Mundial da Saúde (OMS) também havia declarado situação de emergência em
saúde pública mundial por causa do problema em fevereiro de 2016. Em novembro,
a entidade
anunciou o fim da emergência internacional.
Redução
de casos de arboviroses
Nos primeiros meses de 2017, até o dia 15 de abril, o
Brasil registrou 113.381 casos suspeitos de dengue, 43.010 de chikungunya e
7.911 de zika. Somadas, as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tiveram
uma redução
de 88,9% no número de casos em comparação ao mesmo período de 2016. Os
dados são de boletim epidemiológico elaborado pelo Ministério da Saúde.
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