As vendas do comércio varejista brasileiro tiveram variação positiva de
0,1% em junho na comparação com o mês anterior, segundo informou o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (9). No
primeiro semestre, o varejo acumula queda de 7% e, em 12 meses, de 6,7%, a
maior da série histórica, que começa em 2001. Na comparação com maio do ano
passado, a retração é de 5,3%.
Foi registrada estabilidade, na comparação mensal, nos setores de
combustíveis e lubrificantes (-0,1%); móveis e eletrodomésticos (-0,1%); e
artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%).
O que pressionou negativamente a média global do varejo foram as vendas
de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que
recuaram 0,4%, seguido por equipamentos e material para escritório, informática
e comunicação (-3,6%). "Esta atividade mantém alta correlação com a
evolução negativa da massa de salários real habitual", diz o IBGE, em nota.
Contribuíram para que a queda não fosse ainda maior o avanço no volume
de vendas nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados (0,7%) e outros
artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), seguidos por livros, jornais,
revistas e papelaria (0,6%).
Veículos
e construção
No caso do comércio varejista ampliado, que inclui ainda as atividades
de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a variação em
relação a maio foi negativa, de 0,2%.
Sobre junho de 2015, a queda no volume de vendas foi de 8,4%. No ano, a
queda acumulada é de 9,3% e, em 12 meses, de 10,1%.
FONTE: Portal G1.
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