Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) informaram
que a projeção de crescimento da economia brasileira em 2017 passou de 1,1%
para 1,2%. Para 2016, elas mantêm a estimativa de encolhimento da economia. A
projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e
serviços produzidos no país, permanece em 3,20% para 2016. As estimativas fazem
parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais
indicadores da economia. O levantamento é divulgado às segundas-feiras no
boletim Focus.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,31% este
ano, e caiu de 5,14% para 5,12%, em 2017. As estimativas estão distantes do
centro da meta de inflação de 4,5%. Para 2016, a projeção ultrapassa também o
limite superior da meta que é 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.
Inflação
É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos
instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente,
a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, a meta é conter a demanda
aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem
o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique
mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o
controle sobre a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa Selic permanece
em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano no fim de 2017. A
projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,30 ao final de 2016, e caiu de
R$ 3,50 para R$ 3,45, no fim de 2017.
FONTE: Agência Brasil.
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