Em toda a Amazônia legal foram registrados 7,3 mil casos
de malária a mais no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo
período do ano passado. Os dados são do Ministério da Saúde. O Tocantins vive
um surto da doença. Já
foram confirmados 58 casos, bem mais que o dobro que os 23 casos registrados em
todo o ano passado.
Três fatores provocaram o crescimento dos casos de
malária no Tocantins este ano, segundo a Secretaria Estadual da Saúde: o
aumento das chuvas, o tipo de mosquito existente no estado que se reproduz mais
rapidamente e o número de casos importados. É que nos últimos meses, o
Tocantins recebeu cinco brasileiros que voltaram com malária de pelo menos três
países, Guiana, Guiana Francesa e Venezuela, conforme informações do
coordenador de combate à malária no Tocantins, Marco Aurélio.
Cinco cidades no extremo norte do Tocantins estão em
alerta. A maior preocupação é em Araguatins, município às margens do rio
Araguaia, a 600 quilômetros de Palmas. Lá 49 pessoas ficaram doentes.
“Eu considero surto justamente porque fugiu daquela
rotina dos casos que vinham ocorrendo anualmente”, disse o coordenador.
Segundo ele, é comum no extremo norte do estado,
moradores, principalmente homens, deixarem a região para trabalhar em garimpos
no exterior. O problema é que muitos ficam doentes e sem acesso à saúde
pública. Com isso, voltam ao estado à procura de tratamento. Dos cinco casos,
três foram contraídos na Guiana, um na Guiana Francesa e outro na Venezuela.
Os principais sintomas da doença são febre alta,
calafrios e dor de cabeça e se não tratada logo pode levar a morte.
FONTE: Portal G1.
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