quinta-feira, 28 de julho de 2016

Unimed Mossoró parabeniza


Novo prazo para trabalhador sacar PIS/Pasep começa hoje

Os trabalhadores que não conseguiram sacar o abono salarial do PIS/P asep ano-base 2014 terão novo prazo para retirar o benefício. O período de saque começa hoje (28) e termina no dia 31 de agosto, segundo o Ministério do Trabalho.

PIS/Pasep é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que são contribuições sociais devida pelas empresas.

A prorrogação para os trabalhadores que perderam o prazo foi anunciada no início do mês pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Na ocasião, ele destacou que mais de 1 milhão de trabalhadores perderam o prazo, encerrado no fim de junho. A expectativa é que mais de R$ 800 milhões sejam injetados na economia em 2016, caso todos os trabalhadores que têm direito ao abono saquem os valores liberados.

Hoje também começa a ser pago o PIS/Pasepe ano-base 2015. Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro a junho, no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

FONTE: Portal No Ar.

Hepatite atinge 400 milhões de pessoas em todo o planeta, diz OMS

O Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais, celebrado hoje (28) com ações de prevenção, foi criado para informar sobre a doença e aumentar o acesso aos testes e tratamento da hepatite, inflamação no fígado que pode ser causada pelos vírus A, B, C, D e E.

Considerada um problema mundial de saúde pública, a hepatite pode levar a problemas hepáticos graves, causando a morte. A estimativa da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) é de que no país há entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas com hepatite, mas só cerca de 300 mil sabem que têm a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que – em todo o planeta - 400 milhões de pessoas estejam infectadas pelos vírus da hepatite B e C, número dez vezes maior que o de pessoas contaminadas pelo HIV, mas a maior parte dos portadores sequer sabe que está doente. Segundo a OMS, apenas uma em cada 20 pessoas com hepatite viral sabe que está doente e só uma em cada 100 com a doença está recebendo tratamento.

No Brasil, a situação não é diferente. Segundo o Ministério da Saúde, milhões de brasileiros são portadores do vírus B e C e não sabem. Além do risco que correm se a doença evoluir e causar danos irreversíveis ao fígado, como cirrose e câncer, os infectados também podem transmitir a doença para outras pessoas.

O diretor de Comunicação da SBI,  infectologista David Urbaez, explicou que as hepatites costumam ser silenciosas e a falta de sintomas pode retardar a busca por tratamento, o que agrava o quadro da doença. “O modelo de doença faz com que a pessoa não fique sabendo e não procure ajuda médica, pois não apresenta sintomas. A maior parte dos diagnósticos ocorre já na cirrose, aí se faz redução de danos, mas é irreversível”.


Teste gratuito


A rede pública de saúde de diversos municípios, entre eles Brasília, São Paulo, Fortaleza, Vitória, está fazendo campanhas neste mês, batizado de “julho amarelo”, com a disponibilização de testes rápidos para os tipos mais comuns da doença em locais de grande circulação.

A orientação da SBI é que todos os adultos façam o teste da doença, especialmente o tipo C, disponível gratuitamente na rede pública de saúde de todo o país. “A gente enfatiza a hepatite C porque, no momento, ela é a que a gente acredita ser a que tem o maior número de pessoas que desconhecem que são portadoras”, explicou Urbaez.

O infectologista informou, ainda, que o tratamento para a hepatite C dura até 12 semanas e é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, o índice de cura é acima de 90%.


Hepatites virais


A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas, mas os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B, C, D e E.

O Ministério da Saúde orienta que as pessoas observem se já se expuseram a situações que apresentam risco de contágio, e, assim, saber se há a necessidade de fazer exames. Viver em situações precárias de saneamento básico, água e higiene pessoal e de alimentos leva ao risco do contágio fecal-oral, que transmite as hepatites A e E. Quem tem hepatite A ou E pode se curar, eliminando o vírus do organismo.

Praticar sexo sem proteção, compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam pode causar contaminação pelos vírus B,C e D, transmitidos pelo sangue. Esses tipos também podem passar da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.

As hepatites B, C e D podem apresentar tanto formas agudas quanto crônicas de infecção quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses. O Ministério da Saúde informa que, no caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.


Vacinação


A vacina de hepatite A foi introduzida no calendário infantil em 2014, para crianças de 1 a 2 anos de idade. O Sistema Único de Saúde disponibiliza gratuitamente a vacina contra a hepatite B em qualquer posto de saúde para pessoas de até 49 anos.

A imunização é feita em três doses, e só é efetiva quando a vacina é tomada com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Não existe vacina contra a hepatite C.

A hepatite D depende da hepatite B para ocorrer, portanto, vacinar contra o tipo B previne o tipo D. A hepatite E tem ocorrência rara no Brasil e não há vacina disponível para a doença.

FONTE: Portal No Minuto.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Unimed Mossoró parabeniza


Vacina contra dengue já pode ser comercializada no Brasil

Após sete meses registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a vacina contra a dengue já pode ser comercializada no Brasil. O Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) determinou que o preço da Dengvaxia, como é chamada a vacina da Sanofi Pasteur, vai variar entre R$ 132,76 e R$ 138,53, dependendo do ICMS adotado em cada estado.

O valor determinado pela Cmed será cobrado de clínicas, hospitais e distribuidores e deve ser bem diferente do que será cobrado pelo consumidor final. “Os valores para um mercado privado não refletem o que vai ser praticado. As clínicas têm taxa de aplicação, tem tributação da clínica, tem que pagar sua estrutura. Esse preço é muito longe do que o mercado vai trabalhar para o consumidor final. Esse é o preço de fábrica que a Sanofi vai colocar no comércio”, explicou Renato Kfuri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

De acordo com o infectologista, o produto é um avanço, considerando que o Brasil vivencia há muitos anos um grande problema de saúde pública devido ao vírus da dengue. Em 2016, até 11 de junho, mais de 1,3 milhão de pessoas tiveram dengue em todo o país e 318 pessoas morreram em decorrência da infecção pelo vírus.

Sobre a vacina

Fabricada pela empresa francesa Sanofi Pasteur e registada no Brasil desde dezembro de 2015, a Dengvaxia é a primeira vacina desenvolvida contra a dengue no mundo e só precisava da determinação do valor de fábrica para poder ser vendida. Segundo a Anvisa, a demora ocorreu devido ao ineditismo do produto, já que normalmente a estipulação de preços leva em conta outros produtos semelhantes no mercado.

O imunizante é indicado para pessoas entre 9 e 45 anos, deve ser aplicado em três doses com intervalo de seis meses entre elas. O fabricante garante proteção contra os quatro tipos do vírus da dengue. Segundo os estudos, a proteção é de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% das internações e eficácia global de pouco mais de 60% contra todos os tipos do vírus. A capacidade de produção do laboratório é de 100 milhões de doses por ano.

Para Kfouri, a eficácia da vacina é satisfatória e segue o padrão de vacina como a contra varicela e contra o rotavírus, que evitam completamente cerca de 60% dos casos das doenças, mas tem um impacto maior na redução de casos graves, que poderiam levar a hospitalizações e à morte.

SUS

Apesar de poder ser comercializada em todo o Brasil, ainda não há determinação sobre se a Dengvaxia será utilizada na rede pública. Para isso, o Ministério da Saúde deve fazer estudos sobre o custo/benefício da compra e distribuição do produto e de qual seria a estratégia de aplicação para ter impacto em termos de saúde pública.

Para Renato Kfouri, a decisão do Ministério da Saúde de não adotar imediatamente a vacina é adequada, já que um programa nacional de imunização requer uma visão ampla de como a doença se comporta e de quais seriam as estratégias de aplicação.

“A vacina tem eficácia de cerca de 60% contra os quatro tipos de dengue, mas em termos de saúde pública, para conseguir atingir esses números, quantas pessoas teríamos que vacinar? Todas de nove a quarenta e cinco? Crianças entre nove e dez anos? Adultos? Quem devo vacinar? Que quantidade de vacinas tenho a oferecer? Quantas seriam necessárias para um bom impacto? Com quantos indivíduos vacinados terei impacto?”, questionou o especialista.

Ele ressalta ainda que as estratégias de vacinação em adultos costumam ser bem menos eficazes do que as que têm como público alvo as crianças, já que a adesão é frequentemente menor.

Desta forma, como uma ação individual, de quem pode pagar, a vacina é uma boa estratégia de prevenção, porém, para a introdução em um programa de imunizações são necessários estudos mais aprofundados. “Em nível de saúde individual, em clínica privada, é um ganho enorme, revoluciona, mas a posição do Ministério da Saúde foi cautelosa e adequada”, pontuou Kfouri.

FONTE: Portal No Ar.

Vacina para prevenir câncer de colo de útero sobra nos postos de saúde

A vacina que pode prevenir um dos tipos mais graves de câncer está sobrando nos postos de saúde. Nem metade das meninas brasileiras se imunizaram contra o HPV. Apenas 43% receberam a segunda dose da vacina.

 Os pais até levam as filhas para tomar a primeira dose. Nesse caso, a procura por vacinas chega a 70%. O problema é que não voltam aos postos de saúde para que as meninas tomem a segunda dose. O câncer de colo de útero é um dos de maior incidência em mulheres, e pode até matar.

O Instituto do Câncer, INCA, estima que mais de 5 mil brasileiras devem perder a vida, só este ano, vítimas da doença. Esse número pode diminuir muito nos próximos anos por causa da vacina contra o vírus HPV, que está disponível nos postos do SUS de todo país desde 2013 para meninas que têm entre 9 e 13 anos. Atualmente a vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

Até hoje, 5,3 milhões meninas foram imunizadas, mas está sobrando vacina em muitos postos do país. Este ano a procura pela vacina está bem abaixo do esperado. Até março, menos de 70% das meninas entre 9 e 13 anos apareceram para tomar a primeira dose. Agora o retorno está ainda pior, menos de 50% das meninas voltaram para receber o reforço.


Reações à vacina


O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica explica que as reações à vacina contra o vírus HPV são as mesmas de outras vacinas. Febre, dor no braço, normalmente sem nenhuma consequência grave. “O número de reações alérgicas que se tem com essa vacina é um número muito pequeno se comparado ao benefício que ela produz. Se a gente não fizer o trabalho hoje, daqui a dez, 20, 30 anos, vai estar lidando com o mesmo problema, perdendo milhares de vidas para o câncer de colo de útero no Brasil”, afirmou Gustavo Fernandes, presidente da Associação.

Mais de 6 milhões de meninas entre 9 e 13 anos não foram vacinadas ainda. O Ministério da Saúde alerta que a imunização não substitui a realização do exame preventivo.

FONTE: Portal G1.

Juros do cheque especial sobem e atingem novo recorde, diz BC

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial avançaram em junho, segundo números divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Banco Central. No entanto, no caso do cartão de crédito, a taxa recuou.

No cheque especial, os juros subiram de 311,5% em maio para 315,7% ao ano em junho – a maior taxa desde o início da série histórica, em julho de 1994, ou seja, em quase 22 anos. Nos primeiros seis meses do ano, a taxa subiu 28,7 pontos percentuais e, em 12 meses até junho, 74,4 pontos percentuais.

JURO DO CHEQUE ESPECIAL
em %
246,9253,2263,7278,1284,9287292,3293,9300,8308,7311,5315,7em %Jul/15Ago/15Set/15Out/15Nov/15Dez/15Jan/16Fev/16Mar/16Abr/16Mai/16Jun/16240260280300320
Fonte: BCB
Se a taxa de juros é alta para o cheque especial, ela pode ser considerada proibitiva para o cartão de crédito rotativo. Segundo o Banco Central, os juros médios cobrados pelos bancos nestas operações ficaram em 470,9% ao ano em junho, contra 471,5% ao ano em maio.

No acumulado do semestre, houve um aumento de 39,5 pontos percentuais nos juros do cartão de crédito rotativo e, em 12 meses até maio, uma alta de expressivos 99,4 pontos percentuais.

Os juros do cartão de crédito rotativo e do cheque especial estão entre os mais altos do mercado. Esses empréstimos, segundo os especialistas, só devem ser utilizados em momentos de emergência e por um prazo curto. A recomendação de economistas é que os clientes bancários paguem toda a sua fatura do cartão no vencimento, não deixando saldo devedor.

Consignado, pessoal e veículos

No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), a taxa média de juros cobrada pelos bancos somou 128,3% ao ano em junho, contra 129,8% em maio. Nesse caso, houve uma queda de 1,5 ponto percentual em junho, mas, no ano, ocorreu um aumento de 10,6 pontos percentuais.

Ainda segundo o BC, a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras nas operações do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) somou 29,4% ao ano em junho – o que representa uma queda de 0,2 ponto percentual em relação a maio (29,6% ao ano).

No ano, a taxa para o consignado subiu 0,6 pontos percentuais e, em 12 meses, 2,1 pontos percentuais.

Segundo o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, por sua vez, somou 26% ao ano em junho, contra 26,3% ao ano em maio. Neste caso, houve uma queda de 0,3 ponto percentual no mês passado e uma alta de 1,3 ponto percentual em 12 meses.

Pessoas físicas e empresas

O BC informou que a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres, que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, somou 6,1% em junho, após chegar a 6,3% em maio.

No caso dos juros bancários, os números do Banco Central mostram as taxas cobradas das pessoas físicas recuaram 0,3 ponto percentual em junho, para 71,4% ao ano (também o maior da série).

'Spread' bancário

Com a queda dos juros bancários para pessoas físicas em junho, houve recuo do chamado "spread bancário" – que é a diferença entre a remuneração paga pelos bancos sobre os recursos capitados e quanto cobram nas operações de crédito.

Em maio deste ano, o "spread" nas operações com pessoas físicas somava 58,7 pontos percentuais. Em junho, recuou para 58,5 pontos percentuais. Deste modo, o spread continua em um patamar historicamente elevado. Em 12 meses, houve um forte aumento de 13,4 pontos percentuais.

FONTE: Portal G1.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Unimed Mossoró parabeniza


Sarampo está eliminado do Brasil, segundo comitê internacional

Desde julho de 2015, o Brasil não registra nenhum caso de sarampo. Após um ano sem a doença, a circulação endêmica do vírus do sarampo foi considerada interrompida no país, segundo a presidente do Comitê Internacional de Avaliação e Documentação da Eliminação do Sarampo, Merceline Dalh-Regis.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), esse resultado foi obtido por meio de uma colaboração entre a instituição, o Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde do Estado do Ceará e dos municípios de Fortaleza e Caucaia, da Associação Brasileira de Enfermagem, além de universidades.

A Opas/OMS colaborou com R$ 1,2 milhão para os custos de ações para controle do sarampo e com o recrutamento de 165 enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

O Brasil tinha tido uma redução drástica na incidência de sarampo entre 1985 até 2000 e ficou sem registrar casos autóctones até março de 2013, quando um novo surto eclodiu em Pernambuco e no Ceará. Houve surtos também em 2014 e 2015, principalmente nesses dois estados.

"Sem dúvida é um avanço e uma prova inequívoca daquilo que as imunizações são capazes de fazer. Erradicamos a varíola, a poliomielite, a rubéola, o sarampo e caminhamos para o controle de várias outras doenças", diz o médico Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Ele observa, porém, que não se pode baixar a guarda. "O risco de reintrodução existe sempre, por isso é importante que, mesmo com doenças controladas, manter a cobertura vacinal".

Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela OMS até o fim de 2016.

Sobre a doença

O sarampo é uma doença viral que afeta, sobretudo, crianças. Transmitida por fluidos nasais e orais, o sarampo se espalha facilmente pelo ar, por gotículas expelidas em tosses e espirros. A doença manifesta-se cerca de dez dias após a contaminação e causa febre, coriza, olhos avermelhados e manchas brancas dentro da boca. Pintas vermelhas aparecem alguns dias depois na pele, iniciando na face e no pescoço, espalhando-se para o corpo.

Não há tratamento específico para o sarampo, e a maior parte dos pacientes se recupera em até três semanas. Em crianças desnutridas e pessoas com imunidade deficiente, a doença pode matar ou causar pneumonia, encefalite, cegueira e morte.

FONTE: Portal G1.

Colômbia declara fim de epidemia de zika no país

A epidemia de zika acabou oficialmente na Colômbia, disse ontem (25) o vice-ministro da Saúde do país, 10 meses depois de a doença transmitida por mosquitos ter chegado ao país.

O vírus da zika, que pode causar microcefalia e outros problemas neurológicos, infectou quase 100 mil colombianos e deu origem a 21 casos de microcefalia.

A declaração da Colômbia foi feita depois de especialistas britânicos terem dito, neste mês, que o surto levará de dois a três anos para se exaurir.

O vice-ministro, Fernando Ruiz, disse aos jornalistas que o número de infecções vem diminuindo para 600 casos por semana, embora o comunicado não signifique o fim das infecções. "Podemos declarar que a epidemia terminou. A Colômbia é o primeiro país do continente americano a declarar o fim da epidemia", disse Ruiz, segundo a Reuters.

Embora especialistas afirmem que cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas, Ruiz disse que as infecções assintomáticas deveriam estar se reduzindo no mesmo ritmo das sintomáticas, acrescentando que provavelmente há infecções que não estão sendo relatadas.

Números da epidemia

Durante a epidemia foram notificados, na Colômbia, 99.721 casos de zika. Esse número, afirmou o responsável, é "muito menor" do que os entre 450.000 e 600.000 casos que tinham sido previstos no início da epidemia.

Do total, 17.730 casos ocorreram em grávidas. Entre estas mulheres, 12.587 já deram à luz e, desses bebês, 256 apresentaram malformações congênitas, entre as quais se encontra a microcefalia, e que podem ou não estar vinculadas ao zika, afirmou ante a imprensa a diretora do Instituto Nacional de Saúde, Martha Lucía Ospina.

Dentro desses casos, foram confirmados 21 de microcefalia associados ao zika, e 160 continuam em análise, segundo a France Presse.

FONTE: Portal G1.

Grupo chinês vai instalar fábrica de placas solares no RN

O Rio Grande do Norte contará ainda este ano com uma das primeiras indústrias do Brasil especializada na fabricação de placas solares fotovoltaica. Na manhã desta segunda-feira (25), o Vice-Governador Fábio Dantas recebeu representantes da empresa Bras Solar para intermediar a concessão de incentivos fiscais e de infraestrutura para viabilizar a instalação, no município de São José de Mipibu. A previsão é que a fábrica comece a operar em 2017.

Na audiência, o sócio-gerente da Bras Solar, RongHou Liu, apresentou os pleitos para a instalação da indústria, entre eles a isenção de ICMS pelo Governo do Estado. Fábio Dantas destacou que o Rio Grande do Norte está aberto para contribuir com a instalação do grupo chinês no RN. “A instalação da Bras Solar vai representar mais desenvolvimento, emprego e renda para o Rio Grande do Norte. A previsão é que a fábrica gere 150 empregos diretos e 200 indiretos e tenha um faturamento inicial de R$ 200 milhões por ano. O grupo trabalha com uma tecnologia de ponta no segmento e que vai agregar mais conhecimento para o setor no nosso Estado”, avaliou Dantas.

O Vice-Governador destacou ainda a possibilidade de beneficiar a indústria através do Proadi, bem como intermediará a instalação da fábrica em São José de Mipibu, na Grande Natal.

“Nosso potencial é chegar a um faturamento de R$600 milhões por ano quando atingirmos o auge da produção. Pretendemos também criar projetos de responsabilidade social para contribuir com o desenvolvimento humano, além de abrir uma escola para capacitar mão-de-obra especializada na produção das placas solares”, destacou  Rong Hou Liu.

FONTE: Portal DeFato.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ENTREVISTA: Saiba como funciona o Serviço de Verificação de Óbitos em Mossoró

Mossoró é a segunda cidade do Rio Grande do Norte a contar com o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) que, até pouco tempo, existia apenas em Natal. Mas como funciona esse órgão? Quais os benefícios desse serviço para a população?

Para responder a essas perguntas e informar à sociedade sobre esse importante serviço, a Assessoria de Imprensa da Unimed Mossoró realizou uma entrevista com o médico legista e patologista, Dr. Carlos André Nunes Jatobá. Confira a entrevista na íntegra:

ENTREVISTA

Assessoria de Imprensa: O que é o SVO? O que o diferencia do ITEP?

Dr. Carlos Jatobá: SVO é a sigla que designa o Serviço de Verificação de Óbitos, que tem a missão de investigar causas de óbito decorrentes de causas naturais e elaborar diagnósticos. Diferencia-se do ITEP porque neste órgão são investigados óbitos devidos a causas externas, ou seja, mortes violentas, acidentais e suspeitas. Nesse caso, ao final do exame é elaborado o laudo de Corpo de Delito, que irá instruir o inquérito policial.

De onde vêm os recursos para funcionamento do SVO? 

Os SVOs em todo o país são serviços públicos e mantidos pelos entes federativos, como estados e municípios. Em Mossoró, o SVO é mantido pelo município, em parceria com o estado.

Quais benefícios esse serviço traz para a população? Quantos municípios devem ser atendidos?

O SVO traz inúmeros benefícios à população, podendo-se destacar os seguintes:

a) Fornecimento da declaração de óbito às famílias, documento imprescindível para a realização de sepultamentos legais naqueles casos de óbito sem causa definida "in vitam";

b) Substituição de conjecturas por certezas, ao informar à família a real causa de óbito do familiar, evitando processos judiciais muitas vezes desnecessários, motivados por dúvidas de diagnóstico;

c) Em processos judiciais por erro médico, o laudo do SVO auxilia as partes, servindo como instrumento tanto para embasar a ação quanto para construir a defesa;

d) Fornecimento de dados de alta qualidade para a estatística dos Serviços de Vigilância Epidemiológica, permitindo o planejamento das ações de Saúde Pública com alocação de recursos de forma racional;

e) Promoção do ensino da Medicina, ao permitir o estudo e aprendizado com os casos encaminhados àquele serviço, ressaltando-se a importância do sigilo quanto à identidade dos cadáveres.

O SVO de Mossoró encontra-se apto a atender também aos municípios da região Oeste, sob encaminhamento médico.

Como é formada a equipe de profissionais do SVO? 

A equipe é formada por Médico Patologista, Assistente Social e Necrotomistas.

Em média, quantos atendimentos são feitos por mês no SVO de Mossoró? 

Atualmente o SVO está com uma demanda muito baixa. Por se tratar de serviço novo, inaugurado no final de maio de 2016, ainda necessita de divulgação. No mês de junho foram realizados apenas 05 exames cadavéricos. No entanto, esse número tende a crescer, à medida que se forme uma cultura de se recorrer ao SVO nos casos de óbito sem diagnóstico definido.

O serviço é gratuito? Como as famílias podem ter acesso a esse serviço? 

O serviço é inteiramente gratuito, sendo fornecida, ao final do exame, a declaração de óbito para sepultamento. O acesso é livre para todas as famílias que desejarem o exame após a perda do ente querido. Os médicos também podem requisitar o exame cadavérico ao SVO.

Onde está localizado e quais os dias e horários de funcionamento do SVO em Mossoró? 

O SVO está localizado na Faculdade de Medicina da UERN, no bairro Aeroporto. Funciona todos os dias da semana, incluindo feriados, com recolhimento de cadáveres. Os exames cadavéricos são realizados durante o dia.

Qual a importância do SVO também para os estudantes de Medicina?

O SVO fornece valioso material de estudo para alunos de Medicina, que têm a oportunidade prática de exercitar o raciocínio clínico e a fisiopatogenia das doenças.