A dor crônica faz parte do cotidiano de 37% dos
brasileiros, segundo um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Brasileira
de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid) esta semana.
O levantamento – coordenado por pesquisadores ligados à
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), à Faculdade de Medicina do ABC e
à Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) – levou em conta entrevistas
com 919 pessoas de todas as regiões do Brasil.
O resultado indica que a prevalência encontrada no Brasil
é similar à situação global. “O estudo reforça que a dor crônica é prevalente
em todas as populações. Não existe nenhum tipo de civilização livre da dor
crônica”, diz o médico Paulo Renato Barreiros da Fonseca, diretor científico da
SBED e um dos autores do estudo.
A dor pode ser definida como crônica quando ocorre por
mais de três meses seguidos e persiste mesmo depois de tratada sua causa. As principais
dores crônicas no Brasil e no mundo são dores na região lombar e dores de
cabeça. Também são comuns dores relacionadas ao câncer e doenças
osteoarticulares.
Diferenças
regionais
Segundo o estudo, a região mais afetada pelo problema é o
Sul, onde 42% dos participantes relataram vivenciar a dor crônica. Já o
Centro-oeste foi a região onde o problema foi relatado por menos pessoas: 24%
dos entrevistados.
Homem
x mulher
De acordo com a pesquisa, o relato de dor cônica é mais
prevalente entre as mulheres no Norte, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Somente no
Nordeste homens relataram sentir mais dor crônica do que as mulheres. Segundo
os especialistas, essa característica também se repete em outras partes do
mundo.
FONTE: Portal G1.
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