segunda-feira, 10 de julho de 2017

Dor crônica afeta 37% dos brasileiros, de acordo com estudo nacional

A dor crônica faz parte do cotidiano de 37% dos brasileiros, segundo um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid) esta semana.

O levantamento – coordenado por pesquisadores ligados à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), à Faculdade de Medicina do ABC e à Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) – levou em conta entrevistas com 919 pessoas de todas as regiões do Brasil.

O resultado indica que a prevalência encontrada no Brasil é similar à situação global. “O estudo reforça que a dor crônica é prevalente em todas as populações. Não existe nenhum tipo de civilização livre da dor crônica”, diz o médico Paulo Renato Barreiros da Fonseca, diretor científico da SBED e um dos autores do estudo.

A dor pode ser definida como crônica quando ocorre por mais de três meses seguidos e persiste mesmo depois de tratada sua causa. As principais dores crônicas no Brasil e no mundo são dores na região lombar e dores de cabeça. Também são comuns dores relacionadas ao câncer e doenças osteoarticulares.

Diferenças regionais

Segundo o estudo, a região mais afetada pelo problema é o Sul, onde 42% dos participantes relataram vivenciar a dor crônica. Já o Centro-oeste foi a região onde o problema foi relatado por menos pessoas: 24% dos entrevistados.

Homem x mulher

De acordo com a pesquisa, o relato de dor cônica é mais prevalente entre as mulheres no Norte, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Somente no Nordeste homens relataram sentir mais dor crônica do que as mulheres. Segundo os especialistas, essa característica também se repete em outras partes do mundo.

FONTE: Portal G1.

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