De acordo com a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal para sustento de uma
família com quatro pessoas no Brasil deveria ser R$ 4.016,27, ou seja, 4,56
vezes o mínimo vigente de R$ 880. O cálculo leva em conta os gastos necessários
para garantir alimentação, moradia, transporte, educação, saúde e lazer no mês
de outubro deste ano. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08.
O levantamento também analisou o custo da cesta básica no país e
verificou que o kit básico de alimentação está menor em 14 das 27 capitais
brasileiras. Entre as cidades que tiveram quedas mais expressivas estão
Brasília (-5,44%), Teresina (-1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (-1,66%).
Houve alta em 13 capitais, sendo Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto
Velho (2,18%) e Maceió (2,12%) os destaques.
A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de
Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Já os menores valores médios
foram observados em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66).
Entre janeiro e outubro deste ano, todas as cidades acumularam alta,
sendo as mais relevantes em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco
(21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília
(9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%).
Entre os tipos de alimento, houve alta no preço da carne bovina de
primeira, da manteiga, do açúcar, do tomate e do café em pó. O feijão e o leite
tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades.
FONTE: Portal O Mossoroense.
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