O Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, adotado pelos líderes
mundiais em dezembro de 2015 na capital francesa, entra oficialmente em vigor
nesta sexta-feira (4). O acordo estabelece mecanismos para que todos os países
limitem o aumento da temperatura global e fortaleçam a defesa contra os
impactos inevitáveis da mudança climática.
Se cumprido à risca, o Acordo de Paris marcará o início de um novo
capítulo para a humanidade e demonstrará que os países estão determinados a
enfrentar o problema do aquecimento global.
Apesar do otimismo representado pela entrada em vigor do acordo, muitos
políticos e profissionais responsáveis pelas políticas energéticas de vários
países ainda duvidam do sucesso das medidas previstas. Eles acham que os
governos e as grandes empresas terão um desafio pela frente, que é tentar
alcançar pelo menos os modestos objetivos de reduzir as emissões de gases de
efeito estufa. As próprias empresas ainda desconhecem a quantidade de gás de
efeito estufa que emitem.
Por isso, a maioria das empresas sequer fez planos para conter essas
emissões. Os avanços tecnológicos, como por exemplo o carro elétrico, são
importantes para melhorar a qualidade do ar, mas não são suficientes para deter
as consequências do aumento de consumo de petróleo em todo o mundo.
No aspecto de financiamento, a busca de uma solução para pagar pelas
mudanças ainda não teve êxito. Ainda não se sabe, na maioria dos países, como
cobrar um imposto sobre o carbono que permita forçar as indústrias a
pagar pela poluição que jogam na atmosfera. Felizmente, muitos recursos
financeiros foram levantados em diversos países para financiar projetos
ambientais. No entanto, esses recursos são ainda poucos para que possam
realmente tornar o planeta mais limpo.
FONTE: Portal DeFato.
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