A inflação para pessoas com mais de 60 anos, medida pelo Índice de Preços
ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), ficou em 1,64% no segundo trimestre
deste ano. O índice acumula 8,71% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta
terça-feira, 12 de julho, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O IPC-3i apresenta taxas superiores ao Índice de Preços ao
Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e
que registrou variações de 1,39% no segundo trimestre deste ano e de 8,54% em
12 meses.
Mesmo assim, o IPC-3i teve uma queda na taxa na passagem do primeiro
para o segundo trimestre deste ano, ao recuar de 2,72% para 1,64%. Cinco das
oito classes de despesa que compõem o índice acompanharam essa tendência.
A principal contribuição para a queda veio do grupo de despesas alimentação,
onde a taxa passou de 5,37% para 1%. Esse recuo foi bastante influenciado pelas
hortaliças e legumes, que tiveram uma deflação (queda de preços) de 5,01%, no
segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tinham apresentado uma
inflação de 17,38%.
Também contribuíram para a queda da taxa do IPC-3i os grupos de
transportes (de 2,87% para -0,20%), educação, leitura e recreação (de 3,63%
para -0,96%), habitação (de 1,5% para 1,29%) e comunicação (de 2,01% para
0,38%).
Ao mesmo tempo, três classes de despesas tiveram aumento da taxa entre o
primeiro e o segundo trimestres: saúde e cuidados pessoais (de 2,03% para
4,84%), vestuário (de 0,27% para 2,09%) e despesas diversas (de 3,87% para
3,92%).
O IPC-3i mede a variação de preços da cesta de consumo de famílias
majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos.
FONTE: Portal O Mossoroense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário