Desde o início de 2017 até o dia 15 de março, o Brasil
teve a confirmação de 165 casos de microcefalia ou outras alterações de
crescimento e desenvolvimento possivelmente relacionadas ao vírus da zika. Ao
todo, houve 541 novas notificações de casos suspeitos este ano. As informações
estão no boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo Ministério da
Saúde.
Segundo o documento, houve 14 confirmações de mortes
fetais e neonatais ligadas ao vírus e 16 confirmações de fetos com alterações
no sistema nervoso central, abortos espontâneos e natimortos relacionados à
infecção em 2017. Os dados do boletim incluem casos que ainda estavam em
investigação na última semana de 2016 e podem ter sido confirmados no início de
2017.
Ao todo, entre casos confirmados e em investigação, 3.165
bebês estão em monitoramento, segundo o Ministério da Saúde: 21,1% recebem
cuidados em puericultura (acompanhamento do desenvolvimento), 9,7% em
estimulação precoce e 16% no serviço de atenção especializada.
Do total de casos suspeitos notificados em 2017,
acrescido dos casos que permaneciam em investigação no fim de 2016, o estado
com maior número de ocorrências é a Bahia (636 casos), seguida por Rio de
janeiro (402), São Paulo (384) e Pernambuco (315).
Segundo outro boletim divulgado anteriormente pelo
Ministério da Saúde, em 2017, foram registrados
3.961 casos prováveis do vírus da zika no país, com uma taxa de incidência
de 1,9 caso/100 mil habitantes. Destes, 942 (23,8%) foram confirmados.
FONTE: Portal G1.
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