Analistas e investidores do mercado financeiro reduziram hoje (21), pela
segunda semana seguida, a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA). A nova perspectiva agora é de 7,43% ante os 7,46%
previstos anteriormente.
Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação
divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com base em
projeções de instituições financeiras para os principais indicadores
econômicos. O cálculo inflacionário permanece distante do centro da meta de
4,5% e, neste ano, supera o teto de 6,5%. Em 2017, o limite superior da meta é
6%.
A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 14,25% ao
ano, em 2016 e, para 2017, em 12,50% ao ano. Os preços administrados, regulados
pelo governo, como a gasolina e o gás de cozinha, tiveram suas estimativas
reduzidas de 7,40 % para 7,20%. A taxa de câmbio esperada em dezembro chega a
R$ 4,20.
Crescimento
A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano
piorou mais uma vez e passou de 3,54% para 3,60%. Para 2017, a estimativa de
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas
produzidas pelo país, foi reduzida de 0,50% para 0,44%. Para a produção
industrial, a estimativa é de uma queda de 4,50% em 2016.
Setor
Externo
As perspectivas para o déficit em conta corrente, um dos principais
indicadores das transações do Brasil com outros países, melhoraram e passaram
de US$ 24,10 bilhões para US$ 21,21 bilhões, com o saldo da balança comercial
em US$ 42,40 bilhões. Não houve alteração na projeção para os investimentos
estrangeiros diretos, mantidos em US$ 55 bilhões.
FONTE: Agência Brasil.
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