Federações do setor produtivo ingressaram com ação (Foto: Alberto Leandro/PortalNoar) |
As federações de
classes empresariais do Rio Grande do Norte (Fiern, Fecomércio, Faern e
Fetronor e Sebrae) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(Adin), com pedido cautelar contra o Governo do Estado questionando os recentes
aumentos de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS). O reajuste que entrou em vigor no mês de fevereiro elevou as alíquotas
da energia elétrica e telecomunicações para o patamar de 25 % e 28%, o que
segundo a assessoria jurídica das federações seria uma cobrança abusiva.
O assessor jurídico da Fecomércio, Rodrigo
Andrade que ingressou com ação conjunta no Tribunal de Justiça, explica a
alegação dos empresários. “Nós estamos questionando a majoração do ICMS da
energia para 25% e de telecomunicações para 28%, alíquotas que são aplicadas em
produtos supérfluos como jóias, cigarro, bebidas e embarcações de luxo. Há um
entendimento do Superior Tribunal Federal de que os serviços essenciais, como
no caso de energia era abusivo o patamar de 21%, em caso julgado no estado do
Rio de Janeiro. Defendemos que a lei prevê que serviços essenciais tenham taxas
fixadas em 18%, e portanto o reajuste seria inconstitucional”, explicou Andrade.
Segundo o advogado, o processo tramita no TJRN e
a previsão de que até o fim do mês deverão ser ouvidos o Governo do Estado e a
mesa diretora da Assembleia Legislativa. O relator do processo é o
desembargador Vivaldo Pinheiro.
O diretor superintendente do Sebrae, José
Ferreira Melo, afirmou que a ação além de buscar os direitos empresariais,
traria benefícios ao consumidor final. “Nós buscamos esclarecer essa dúvida,
com base na última decisão do STF, é uma discussão que envolve além da classe
empresarial, toda a sociedade. O nosso objetivo é ter a certeza se o reajuste
nessas proporções é constitucional ou não”, defendeu Melo.
FONTE: Portal No Ar.
FONTE: Portal No Ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário