O ressurgimento recente de ebola em Serra Leoa terminou, segundo anúncio
feito hoje (17) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o fato
"um novo marco no esforço do país para derrotar" a doença.
Em nota, a OMS diz que se completam hoje 42 dias, ou seja, dois ciclos
de incubação do vírus, desde que o último doente confirmado no país teve o
segundo resultado negativo.
O último ressurgimento de ebola fez aumentar para 3.590 o número de
mortos em Serra Leoa, durante uma "epidemia que devastou famílias e
comunidades em todo o país", acrescenta a OMS.
No entanto, a organização avisa que Serra Leoa, assim como a Libéria e a
Guiné-Conacri, ainda estão em risco de novos ressurgimentos, sobretudo devido à
persistência do vírus em alguns sobreviventes.
"É preciso manter uma vigilância forte e uma capacidade de resposta
de emergência, assim como rigorosas práticas de higiene em casa e nos serviços
de saúde e uma participação comunitária ativa", afirma a nota. A OMS pede
cuidados de saúde, de rastreamento e orientações à população.
Registros
Serra Leoa foi inicialmente considerada livre da transmissão de ebola no
dia 7 de novembro, a Guiné-Conacri em 29 de dezembro e a Libéria em 14 de
janeiro.
A epidemia de Ébola na África Ocidental afetou 28.637 pessoas e matou
11.315 delas.
Iniciada em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri, a epidemia propagou-se
depois aos vizinhos Libéria e Serra Leoa, três países que concentraram 99% dos
casos, bem como à Nigéria e ao Mali.
FONTE:
Agência Brasil.
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