terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"Vigiadengue" é escolhido pelo Ministério da Saúde como projeto-piloto no combate ao Aedes

O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, destacou à imprensa nacional o “Vigiadengue”, como estratégia eficaz no combate ao Aedes aegypti a ser seguido no Brasil.

O trabalho, que é desenvolvimento pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Natal no combate e monitoramento ao Aedes aegypti, foi escolhido como projeto-piloto pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Panamericana da Saúde (OPAS).

Esta semana, uma equipe do Ministério da Saúde estará em Natal para acompanhar a força-tarefa que está sendo realizada no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte da capital.




O “Vigiadengue”

Trata-se de um sistema de monitoramento ativo com base na vigilância epidemiológica e vigilância entomológica das arboviroses (doenças virais transmitidas por meio de vetores) de importância para a saúde pública.

A nova abordagem tem a finalidade de realizar o monitoramento contínuo a fim de identificar as áreas de maior risco para a ocorrência de surtos e epidemias, além de criar categorias de risco, a partir da utilização de indicadores epidemiológicos e entomológicos que já são utilizados na rotina e outros a serem desenvolvidos, além de e estabelecer categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível de risco.

Com a nova metodologia é possível classificar semanalmente a cidade em áreas com distintos níveis de risco, orientar a intervenção de acordo com o nível de risco de cada área, considerando as intervenções mais adequadas para cada nível, além de mensurar e documentar o tempo entre a identificação do risco e o início da resposta.

Além disso, foi criado o mapa de risco de Natal, desenvolvido pela Fiocruz, que será implementado em 2016, podendo, dessa forma, investigar 100% dos casos georreferenciados.

“Agora temos uma ação diferenciada em cada bairro e podemos controlar, com antecipação, os possíveis surtos epidêmicos que possam acontecer em alguns bairros. Com isso, conseguiremos bloquear o surto antes que ele se expanda e, se não evitar a epidemia, diminuir o impacto dela. Hoje temos uma análise e planejamento realizado semanalmente”, explica Luiz Roberto Fonseca, secretário municipal de Saúde.

FONTE: Tribuna do Norte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário