A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta
sexta-feira (15) recurso de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento das ações de
vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti, em 2016. A
este montante será adicionado R$ 600 milhões destinados à Assistência
Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias.
Para intensificar as ações e medidas de
vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e Zika também foi
aprovado R$ 500 milhões extras. Na primeira semana, o Rio Grande do Norte vai
receber R$ 2.648.656,09.
Nesta semana, o Ministério da Saúde repassou aos
estados R$ 143,7 milhões extras destinados a ações de combate ao Aedes aegypti.
O recurso foi garantido em portaria publicada no dia 23 de dezembro do ano
passado e já liberado 100% aos estados no início desta semana.
Dengue
Em 2015, foram registrados 1.649.008 casos
prováveis de dengue no país. A região Sudeste concentra o maior número de
registros da doença com 62,2% (1.026.226) dos casos de todo o país, seguida
pelas regiões Nordeste com 18,9% (311.519), Centro-Oeste com 13,4% (220.966),
Sul com 3,4% (56.187) e Norte com 2,1% (34.110). Entre os estados, destacam-se
Goiás (2.500,6 casos/100 mil hab.) e São Paulo (1.665,7 casos/100 mil hab.) No
total, 22 estados apresentaram aumento no número de casos. Apenas Acre,
Amazonas, Roraima, Piauí e o Distrito Federal tiveram redução.
Chikungunya
Em 2015, foram registrados 20.661 casos de febre
chikungunya no país. Desse total, 7.823 casos foram confirmados e 10.420 estão
em investigação. Atualmente, 84 municípios de 11 estados estão com transmissão
autóctone (circulação) do vírus. Além disso, pela primeira vez no Brasil, foram
confirmadas três mortes por chikungunya, sendo duas na Bahia e uma em Sergipe.
As três vítimas eram idosas (85, 83 e 75 anos) e apresentavam histórico de
doenças crônicas.
Zika
Até o dia 9 de janeiro deste ano foram
registrados 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika. Os
casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das
investigações (em 22 de outubro de 2015) e ocorreram em 724 municípios de 21
unidades da federação. Também estão em investigação 46 óbitos de bebês com
microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika, todos na região Nordeste.
FONTE:
Tribuna do Norte.
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