Os postos de saúde de todo o país já estão com novo
calendário de vacinação para 2016. Estão sendo alteradas doses de reforço para
vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da
poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária
a terceira dose. As mudanças, realizadas pelo Ministério da Saúde, começaram a
valer a partir dessa última segunda-feira (04).
Um das principias mudanças é na vacina papiloma vírus
humano (HPV). O esquema vacinal passa para duas doses, sendo que a menina deve
receber a segunda dose seis meses após a primeira,
deixando de ser necessária a administração da terceira dose.
Os estudos recentes mostram que o esquema com duas
doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9
a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15
a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre de 9 a 26
anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.
Para os bebês, a principal diferença será a redução de
uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de
agora será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço
preferencialmente aos 12 meses, mas poderá ser tomado até os 4 anos.
Essa recomendação também foi tomada em virtude dos
estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma
efetividade do esquema três doses mais um reforço.
PÓLIO – Já a terceira dose da
vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e
passa a ser injetável. A mudança é uma nova etapa para o uso exclusivo da
vacina inativada (injetável) na prevenção contra a paralisia infantil, tendo em
vista a proximidade da erradicação mundial da doença. No Brasil, o último caso
foi em 1989.
A partir de agora, a criança recebe as três primeiras
doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com a vacina
inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite
(VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e
anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.
Também haverá mudança da vacina meningocócica C
(conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo
meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a
ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos.
As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.
FONTE: Portal Saúde.
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