Pela primeira vez, desde 2003, o mercado formal de
empregos no Rio Grande do Norte fecha o ano no vermelho. Em 2015, foram
contratados 170.347 trabalhadores com carteira assinada e desligados 182.645,
segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
divulgados ontem (21).
O saldo negativo de 12.298 vagas foi puxado pela
construção civil, que fechou 6.305 empregos em função da debilidade do mercado
imobiliário. Em segundo lugar, com maior saldo negativo, vem a indústria de
transformação (-3.930) e em terceiro o comércio (-2.237).
Os números mostram que dos oito setores catalogados no
banco de dados do Ministério do Trabalho, só houve saldo positivo em dois:
agropecuária, com 505 novas vagas criadas, e serviços, com 529. Até mesmo a
administração pública fechou negativo.
No geral, houve saldo negativo de empregos em 78
municípios, positivo em 83 e em seis deles os números se mantiveram no mesmo
patamar de 2014. Entre os municípios em que o emprego avançou, destaque para
Assu, como 487 novos postos criados, Apodi 429, Macau 258, Tibau do Sul 195 e
São José de Mipibu 177.
De acordo com o Caged, todos os estados do Nordeste
tiveram saldo negativo no ano passado. Os 12.298 do RN representam uma queda de
2,69% no estoque de empregos. A média do Nordeste foi de -3,74%, a mesma do
Brasil.
Dos Estados nordestinos, Pernambuco, teve o pior desempenho
(-6,43%).
FONTE:
Tribuna do Norte
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