Parasitas da malária são vistos entre hemácias do sangue (Foto: CDC/Mae Melvin) |
Uma equipe
internacional de cientistas identificou um novo composto para tratar a malária
e que é o primeiro que inutiliza uma proteína que o parasita (um protozoário do gênero Plasmodium)necessita para
sobreviver nas diferentes fases de seu ciclo de vida. A informação foi
divulgada ontem, na revista "Science Translational Medicine".
Se os testes em
humanos obtiverem sucesso, o composto, denominado DSM265, poderá se tornar uma
nova ferramenta para prevenir e tratar a infecção com os parasitas que causam a
malária, doença que mata mais de meio milhão de pessoas por ano.
O novo composto, que
foi desenvolvido por um grupo formado por 20 instituições de três continentes,
atua em uma proteína celular produzida pelo parasita da malária, conhecida como
DHODH, e da qual depende a expressão e divisão dos genes dos protozoários
quando estes precisam se reproduzir.
Dado que a DHODH
possibilita uma função fundamental para o parasita, este novo composto poderia
danificá-lo em muitos momentos de seu ciclo vital, inclusive quando o Plasmodium se esconde no fígado
da pessoa infectada.
Sintomas da malária
A malária é uma
doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo Plasmodium.
Os principais
sintomas são febre alta, calafrios, tremores, suor e dor de cabeça. Atualmente,
não existem vacinas disponíveis. O tratamento é simples e eficaz, mas, se a
doença não for tratada, ela pode matar.
FONTE: G1.
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