O Sistema Único de Saúde incluiu o antirretroviral
dolutegravir na lista de medicamentos essenciais desse ano. Segundo o
Ministério da Saúde, o medicamento é uma nova alternativa para portadores do
vírus HIV e possui menos efeitos colaterais.
O medicamento também é recomendado pela Organização
Mundial da Saúde em sua lista essencial e já era usado em quem não tolerava
efeitos colaterais de drogas como o efavirenz, que pode piorar sintomas de
pacientes psiquiátricos.
Com a inclusão, foram retirados da lista o fosamprenavir
e didanosina, antirretrovirais com mais efeitos adversos. A recomendação de
retirada já havia sido pedida pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no SUS) em 2016.
Segundo o órgão, também há vantagem econômica na
substituição. Enquanto o custo da dose diária desses medicamentos somava R$
11,72 ao dia; o dolutegravir custa R$ 8,18 por dia aos cofres públicos.
Outras
inclusões
A lista também incluiu um adesivo para o tratamento do
mal de Alzheimer, o rivastigmina. De acordo com ensaios clínicos apresentados à
Conitec, o medicamento se mostrou superior ao placebo e tão eficaz quanto
comprimidos para o tratamento da demência.
A inclusão, segundo o Ministério, foi feita para aumentar
a adesão ao tratamento já que estudos demonstraram que o adesivo possui menos
efeitos gastrointestinais.
O Ministério da Saúde também passará a centralizar
compras de medicamentos essenciais contra a toxoplasmose – e não mais os
municípios. A decisão foi tomada para evitar desabastecimento dessa medicação
no País.
FONTE: Portal G1.
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