quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

RN fechou cerca de 50 mil postos de trabalhos nos últimos 2 anos, diz Dieese

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico do Rio Grande do Norte (Dieese-RN) divulgou nesta quarta-feira, 6, boletim com estudo sobre a realidade do mercado de trabalho Potiguar. A base dos dados é a pesquisa Pnad Contínua do IBGE.

Segundo o levantamento, entre setembro de 2015 e setembro deste ano, o estado perdeu cerca de 50 mil postos de trabalho. No 1º trimestre de 2016, para cada 100 trabalhadores contratados na iniciativa privada, 29 eram sem carteira de trabalho.

Já no mesmo trimestre de 2017 esse contingente passou para 33. De acordo com o Dieese, essa condição se agravou e no terceiro trimestre passou para 36 sem carteira para cada 100 contratados. O órgão explica que este dado reforça a afirmação que a crise piora as relações de trabalho e que a política pública fiscalizatória é ineficiente para eliminar estas distorções.

Ainda segundo o Dieese local, no mercado de trabalho do Rio Grande do Norte o segmento de emprego desprotegido ou os sem carteira de trabalho assinada foi o único que cresceu em 2017 em comparação com 2016, tanto no primeiro trimestre (20 mil), quanto no terceiro trimestre (26 mil), enquanto que a forma de contratação protegida reduziu a forma de inserção em 2017 em relação ao ano anterior (-27 mil e -26 mil, no primeiro e terceiro trimestres respectivamente).

RN tem 209 mil pessoas desocupadas ou desempregadas, aponta Dieese

O levantamento do escritório regional do Dieese aponta uma redução no numero de desempregados na análise do terceiro semestre de 2017 em relação ao ano anterior. O número de desempregados passou de 217 mil no terceiro trimestre de 2016 para 209 mil no mesmo trimestre de 2017.

Em relação ao primeiro trimestre de 2017, o volume de desocupados (239 mil) foi superior ao registrado no terceiro trimestre de 2017, tal fato decorreu da recuperação na ocupação e da redução do tamanho do mercado de trabalho, fatores que fizeram com que o volume de desocupados nesse trimestre fosse menor que o no trimestre anterior.

Confira aqui pesquisa completa.

FONTE: Portal DeFato.

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