A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(Emparn) divulgou nesta terça-feira (19) a previsão climática para o ano de
2018 no estado. E, de acordo com o órgão, três fatores favorecem a ocorrência
de chuvas acima da média para todo o território potiguar.
Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, a
ocorrência do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, com previsão de permanência,
a atividade solar em fase de mínimo e as condições do Oceano Atlântico
contribuem para a produção de chuvas sobre o Semiárido nordestino e em
particular sobre o RN.
Na ocasião, o diretor presidente do Instituto de Gestão
das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), Josivan Cardoso, ressaltou a atual
situação dos 47 reservatórios monitorados pelo instituto, que têm média de 12%
de suas capacidades. Como exemplo, citou a barragem Armando Ribeiro Gonçalves,
que é a maior do estado e que está com 12,5% de seu potencial hídrico.
Ainda de acordo com o Josivan, se mantidas as previsões
de chuvas para 2018, poderá haver uma recuperação de 30 a 40% da capacidade
hídrica dos reservatórios.
Seca
histórica
Em setembro, o
governo renovou o decretou de situação de emergência por causa da seca em 153
municípios do estado. Com validade de 180 dias, foi a nona vez seguida de
decretação de emergência devido à estiagem que já dura pelo menos seis anos
consecutivos. Segundo o próprio governo do estado, a seca que atinge o RN é a
pior já registrada na história.
De acordo com a publicação, estima-se que o setor
agropecuário, incluindo-se a pesca do Rio Grande do Norte, venha sofrendo,
anualmente, uma
perda de receita da ordem de mais de R$ 4 bilhões (72,30% na
agricultura; 27,70% da pecuária) por causa da estiagem.
FONTE: Portal G1.
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