O governo federal promove hoje (8) o Dia D - Sexta sem
Mosquito, que visa a alertar a população sobre a importância de combater
o Aedes aegypti, especialmente antes da chegada do verão, período mais
favorável à sua proliferação. Representantes do governo participam das ações em
várias capitais do país. São feitas visitas domiciliares, mutirões de limpeza,
distribuição de material educativo, entre outras atividades.
O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação
pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou que 357 cidades no país estão em situação de
risco para a ocorrência de dengue, zika e chikungunya, pois nelas mais de 9%
dos imóveis visitados continham larvas do mosquito em recipientes com água
parada.
Já 1.139 municípios estão em situação de alerta. Isso
significa que entre 1% e 3,9% dos imóveis tinham larvas. E 2.450 municípios
foram classificados como satisfatórios, por apresentar percentual menor de 1%
para presença de larvas.
O LIRa analisou dados de 3.946 cidades, entre o início de
outubro e a primeira quinzena de novembro. Com o levantamento, os municípios
têm melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle
do Aedes aegypti.
Dengue, zika e chikungunya
Até 18 de novembro de 2017, foram notificados 241.218
casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 84% em relação ao
mesmo período de 2016 (1.465.847). Com relação ao número de mortes, também
houve queda significativa, passando de 695, em 2016, para 125 em 2017.
No caso da febre chikungunya, até 18 de novembro, foram
registrados 184.525 casos prováveis da doença. A redução é de 32% em relação ao
mesmo período do ano passado, quando foram registrados 272.805 casos. Neste
ano, foram confirmados em laboratório 152 mortes por chikungunya. No mesmo
período do ano passado, houve 213 mortes confirmadas.
Foram registrados 16.927 casos prováveis de zika em todo
o país, até 18 de novembro, uma redução de 92% em comparação a 2016 (214.418).
Em relação às gestantes, foram registrados 2.205 casos prováveis, sendo 910
confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.
FONTE: Agência Brasil.
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