O Relatório da Situação Volumétrica dos 47 reservatórios
com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo
Governo do Estado do Rio Grande do Norte por meio do Instituto de Gestão das
Águas (IGARN), divulgado ontem (26), indica que as reservas hídricas estão no
seu menor nível pelo monitoramento realizado nos últimos seis anos, com apenas
11,5% da capacidade total de armazenamento no estado.
Em um comparativo entre os volumes dos três maiores
reservatórios potiguares no dia 26 de dezembro de 2016 e no mesmo dia de 2017
há os seguintes números: a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior
reservatório do Estado, com capacidade para 4,2 bilhões de metros cúbicos, ao
final do ano passado estava com 15,23% da sua capacidade total; já neste ano, o
percentual é de 12%. Utilizando o mesmo comparativo, a barragem Santa Cruz do
Apodi estava com 19,25% da sua capacidade no ano passado, já este ano chega ao
final de dezembro com 14,72%. A barragem de Umari, em 2016, chegou ao dia 26 de
dezembro com 19,48% de sua capacidade, já neste ano está com 14,42%.
A situação se repete se comparados os volumes totais das
duas principais bacias hidrográficas do estado. Em 2016, a Bacia Piranhas/Açu
chegou ao final do ano com 13,32% do seu volume total. Já neste ano apresenta
12,11% do seu volume total. A bacia Apodi/Mossoró, no mesmo período, estava com
13,22% do seu volume total. Em 2017 está com 12,4%.
O Rio Grande do Norte, quanto às suas reservas hídricas
superficiais, está com apenas 11,5% de sua capacidade total. Em 2016, no mesmo
período, estava com 12,75%. Para que os reservatórios de maior porte (com
capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos) armazenem água no próximo
período de chuvas, o total precipitado deverá ser superior à média, de modo que
os pequenos mananciais se encham, possibilitando as águas da bacia chegar aos
grandes açudes.
FONTE: Portal DeFato.
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