Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada
no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 1º, fixou em 12,5% o
reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos
medicamentos.
Segundo o documento, a regulação é válida para um universo de mais de 9
mil medicamentos com preços controlados pelo governo.
De acordo com a resolução, o reajuste nos preços dos remédios teve por
base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em 9 de março de 2016, que acumula variação de
10,36% entre março de 2015 e fevereiro de 2016.
Diferentemente de outros anos, o governo determinou dessa vez apenas uma
faixa de reajuste máximo para todas as categorias de medicamentos. Nos
anos anteriores, foram autorizados 3 níveis diferentes de alta, conforme o
perfil de concorrência dos produtos, seguindo a lógica de que, nas categorias
com um maior número de genéricos, a concorrência é maior e, portanto, o aumento
também pode ser maior.
As farmácias e drogarias deverão manter à disposição dos consumidores e
dos órgãos de defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos
atualizadas, informa a resolução.
FONTE: Jornal De Fato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário