No acumulado dos meses de janeiro e fevereiro o
volume das exportações do Rio Grande do Norte alcançou um patamar de US$ 41,7
milhões.
O valor marca a retomada de crescimento do envio
de produtos potiguares para o mercado externo e representa um aumento de 14% no
comparativo com as exportações do primeiro bimestre do ano passado. Já as
importações sofreram uma queda de 33% no período, somando um valor de US$ 21,1
milhões importados. O comportamento da balança comercial potiguar no bimestre
consta no Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural elaborada
mensalmente pelo Sebrae no RN.
Com esse resultado, o saldo da balança comercial
do estado fechou o bimestre com um superávit de US$ 20,6 milhões. A expansão
foi de 302,2% em relação a igual intervalo de 2015, quando a balança teve o
menor saldo – US$ 5,1 milhões – desde 2012.
Os produtos que mais influenciaram positivamente
a balança no bimestre foram os melões frescos (US$ 9,7 milhões), o sal marinho
(US$ 7,2 milhões) e a castanha de caju (US$ 3,4 milhões). Por outro lado, entre
os produtos que o Rio Grande do Norte mais importou estão trigo e misturas de
trigo – (US$ 8,6 milhões), cloreto de vinila (US$ 1,5 milhões) e polietileno
(US$ 962,2 mil).
O estudo observou ainda que, no referido
bimestre, o estado perdeu mais de 7,3 mil postos de trabalho com carteira
assinada. O número de vagas encerradas foi 41,3% maior do que o registrado no
mesmo bimestre de 2015. De acordo com a análise, a redução foi generalizada,
com tímida exceção para serviços industriais de utilidade pública (39 vagas
criadas), tendo os saldos negativos se concentrado nos setores da agropecuária,
indústria de transformação, bem como comércio e serviços, com quedas de 2.351,
2.153 e 2.112, respectivamente.
FONTE: Jornal De Fato.
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