Três pessoas morreram na Venezuela por complicações de
saúde ligadas ao vírus Zika, informou ontem (11)
o presidente Nicolás Maduro. Em declarações à televisão estatal, Maduro disse
que há 319 casos confirmados no país. “Infelizmente tivemos três mortes por
Zika em todo o país”, afirmou.
As autoridades sanitárias suspeitam que o Zika,
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, seja a
causa de numerosos casos de deformações congênitas em bebês cujas mães foram
contaminadas durante a gravidez.
O Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo
pela epidemia de Zika, com 1,5 milhão de doentes e três mortes confirmadas,
seguindo-se a Colômbia, com 22.600 casos.
No dia 1º de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde
considerou que o recente aumento de casos de microcefalia e de desordens
neurológicas em bebês na América Latina constitui emergência de saúde pública
de alcance internacional e que há forte suspeita de que o aumento dos casos
seja causado pelo vírus Zika.
A microcefalia é um distúrbio de desenvolvimento fetal
que resulta em um perímetro do crânio abaixo do normal, com consequências no
desenvolvimento do bebê.
O vírus Zika também é suspeito de causar a síndrome
neurológica de Guillain-Barré, que pode causar paralisia definitiva.
VACINA
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou hoje
(12) que
uma vacina para o vírus Zika não vai estar disponível
para ensaios clínicos antes dos próximos 18 meses.
“Apesar do cenário encorajador, as vacinas vão demorar
pelo menos 18 meses para poderem estar prontas para um ensaio [clínico] em
larga escala”, disse Marie-Paule Kieny, vice-diretora da OMS encarregada do
departamento de Sistemas de Saúde e Inovação.
FONTE: Portal No Minuto
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