A possível redução de
60% das atividades de perfuração de poços de petróleo no Rio Grande do Norte em
2016 irá causar um grave impacto na economia potiguar, principalmente na região
Oeste, que concentra a principal
área de produção. A avaliação é do diretor da Federação das Indústrias do
Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) empresário do setor de petróleo e gás,
Vilmar Segundo.
“Desde 2013 houve uma
redução gradativa da Petrobras que está afetando diretamente as empresas, que vêm realizando demissões desde então.
A diminuição afeta diversos setores:
empresas terceirizadas, de alimentação, transporte. Se houver essa queda,
será um impacto caótico”, alertou Vilmar.
O diretor da Fiern citou o exemplo de Mossoró,
que tem em sua base econômica o petróleo, o sal e a fruticultura. “Com a seca,
naturalmente o preço do sal cai e dificulta as ações da fruticultura,
sobressaindo à extração de petróleo. Nossos campos de produção são maduros e
precisam de investimentos para evitar queda de produção e consequentemente de
empregos e renda”, enfatiza Vilmar.
O empresário afirmou que aguarda o
posicionamento oficial da Petrobras para que haja negociação. “A redução, se
houver, vai agravar ainda mais a crise na economia”, conclui.
Em nota, a Petrobras afirmou que está estudando
redução de investimentos de sondas terrestres em função do plano de negócios
vigente atualmente.
FONTE: Portal No Ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário