Os Estados Unidos confirmaram que o vírus Zika se transmite sexualmente,
aumentando o temor de uma propagação rápida da doença, suspeita de causar
malformações no cérebro de fetos. A OMS (Organização
Mundial da Saúde) manifestou hoje preocupação com esse relato e pediu mais
investigações sobre o caso.
O vírus Zika é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos da
espécie Aedes aegypti infectados e está associado a
complicações neurológicas e malformações em fetos.
Por causa da epidemia, os ministros da Saúde do Mercosul, mercado comum
do continente sul-americano, o mais afetado pelo vírus, se reúnem hoje (3) para
avaliar a situação epidemiológica em relação a doenças transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão da
dengue e do chikungunya.
A Cruz Vermelha apelou para que sejam feitos donativos para a luta
contra a epidemia de Zika, que pode ser potencialmente perigosa para mulheres
grávidas. Até agora, foram detectados casos de infeção com vírus Zika na
América Latina, África e Ásia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou segunda-feira (1º) a
epidemia como “emergência de saúde pública de alcance global”. Na Europa e na
América do Norte, dezenas de casos foram relatados, mas as temperaturas frias
impedem a sobrevivência do mosquito.
O Brasil é o país mais atingido pela epidemia, com 1,5 milhão de casos,
segundo a OMS. O órgão alertou que a epidemia do vírus Zika poderá afetar entre
3 e 4 milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os
países onde se registam mais casos de infetados e de suspeitos.
Fonte:
Agência Brasil.
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