sexta-feira, 24 de junho de 2016

RN é o maior produtor de energia eólica e o quarto em petróleo

O Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica e o quarto em petróleo no Brasil, é o que aponta o estudo ‘Logística de Energia 2015 – Redes e fluxos do território’ do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado ontem, 23.

O Estado é responsável por 31,3% da energia eólica produzida no País. Logo em seguida aparecem Ceará (23,4%) e o interior da Bahia (16,9%).

Segundo o órgão, a geração eólica cresceu aproximadamente 460%, de 2010 para 2014 saltando de 2.177 para 12.210 GWh anuais. Porém, a participação dessa fonte ainda é baixa, representando 2,1% no total de geração.

Petróleo

Em relação à produção de petróleo, o estudo revela que o RN é o maior produtor da região Nordeste e o quarto de todo o Brasil, com 20.961,95 barris produzidos, o que representa 2,55% do total brasileiro. A produção potiguar de petróleo só fica atrás de Rio de Janeiro (68,44%), Espírito Santo (16,28%) e São Paulo (7,20%).

O levantamento ainda mostra que 92,5% do volume de produção do petróleo ocorre em ambiente marinho e apenas 7,5% no continente. Em termos absolutos, no entanto, 841 poços produtores de petróleo e gás natural situam-se no mar, enquanto 8.263 estão no continente, com destaque para a região Nordeste, com os estados de Rio Grande do Norte (47,2%), Sergipe (21,9%) e Bahia (20,1%) reunindo a maior concentração de poços terrestres.

Além de informações do IBGE, o estudo utilizou dados do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Águas (ANA), Operador Nacional do Sistema (ONS), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Natural (ABEGÁS) e das Agências Reguladoras de Energia dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A publicação tem um mapa mural sintético, que representa as infraestruturas de petróleo, gás e biocombustíveis e de energia elétrica.

Confira aqui a íntegra do estudo do IBGE.

FONTE: Portal DeFato.

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