sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mossoró registra 32 casos de sífilis este ano

O aumento no número de sífilis em Mossoró é preocupante. A preocupação é relacionada aos três tipos da doença: adquirida, gestacional e congênita (quando o bebê, filho de mãe contaminada, nasce com a doença).

De acordo com dados do Departamento DST/AIDS, da Secretaria Municipal de Saúde, de janeiro a junho deste ano foram registrados 32 casos na cidade, sendo sete casos em homens, 18 em mulheres, um gestacional e seis congênitos.

Sobre o fato de o número de mulheres com sífilis ser maior do que o de homens, a enfermeira técnica do Programa DST/AIDS, Salisete Sales, explica que isso pode ser uma consequência das mulheres procurarem mais os serviços de saúde do que os homens. “A gente imagina que há uma subnotificação no caso do homem, porque as mulheres procuram muito mais o serviço de saúde, então por isso deve ter um número maior. Mas a gente acredita que o número de homens seja bem mais”, explica.

Diagnóstico
Para um diagnóstico mais rápido da doença, a Secretaria Municipal de Saúde credenciou 16 Unidades Básicas de Saúde (UBS) para fazer a testagem rápida da sífilis e do HIV. De acordo com informações da assessoria de imprensa da secretaria, os testes são para toda a população, mas com prioridade para as gestantes e pessoas com tuberculose.
As UBS credenciadas são as das seguintes localidades: Passagem de Pedra, Piquiri, Maisa, Puxa-Boi, Jucuri, Centro Clínico Evangélico, Barrocas, Bom Pastor, Carnaubal, Lagoa do Mato, Estrada da Raiz, Abolição 3, Pereiros e Bom Jesus.
Os enfermeiros e técnicos de enfermagem dessas unidades estão passando por capacitação para fazer a testagem rápida de sífilis e HIV.
Prevenção

Os cuidados para evitar a sífilis são os mesmos para evitar qualquer Doença Sexualmente Transmissível (DST). Usar camisinha nas relações sexuais e evitar contato com sangue contaminado, contato com utensílios perfurocortantes e seringas contaminadas.

A sífilis tem três estágios, sendo que os dois primeiros podem passar despercebidos e o terceiro é a forma mais grave da doença, por isso a importância de se fazer o exame.

A doença não tem vacina, mas tem tratamento e cura.

Balanço

No ano passado, foram registrados 140 casos de sífilis, sendo 39 em homens, 73 em mulheres, 16 em gestantes e 12 em recém-nascidos.

Já em relação aos casos de HIV, foram diagnosticados em 2014, 25 casos masculinos, 27 femininos e 12 gestacionais. De janeiro a junho deste ano são 27 casos masculinos e nove femininos.

FONTE: Gazeta do Oeste.

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