Um grupo de pesquisadores descobriu que o uso de
um tipo de bacteriocina no processamento dos alimentos pode ajudar a reduzir a
presença da bactéria E. coli, segundo um estudo publicado ontem (7) na revista
"Proceedings", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
A Escherichiacoli, conhecida como E. coli, é uma
das principais causas de infecções bacterianas no mundo todo e, só nos Estados
Unidos, deixa um saldo anual de 100.000 doentes, 3.000 hospitalizações e 90
mortos, de acordo com os pesquisadores.
Essas infecções estão relacionadas normalmente
com o consumo de alimentos de origem animal ou vegetal contaminados pela E.
coli. Atualmente, não existem "métodos eficazes" contra essa
bactéria, além de medidas de higiene como lavar as mãos antes de preparar os
alimentos ou cozinhar bem os produtos de origem animal.
Os pesquisadores propõem usar colicinas (tipo de
bacteriocina) no processamento de alimentos de origem animal e vegetal, já que
vários experimentos realizados em carne e plantas comestíveis, como o espinafre,
demonstraram que são "altamente e amplamente ativas" contra as
principais cepas de E. coli.
A bactéria E. coli se encontra normalmente no
intestino do ser humano e de outros animais e pode causar infecções intestinais
e extra-intestinais, geralmente graves, como infecções do aparelho excretor,
das vias urinárias, cistite, meningite, peritonites e pneumonia.
FONTE: R7 Saúde.
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