O Brasil teve o melhor
primeiro semestre da história no número de doadores efetivos de órgãos, tanto
em números absolutos quanto na taxa por milhão de população (pmp).
Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram qu, entre janeiro a junho deste ano, 4.672 potenciais
doadores foram notificados, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos.
Essas doações
possibilitaram a realização de 12,2 mil transplantes, fazendo com que
crescessem os procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e
medula óssea. Nesse mesmo período, o Brasil alcançou a maior porcentagem de
aceitação familiar, que foi de 58%, superando os demais países da América
Latina.
No caso dos doadores
efetivos, o Brasil atingiu o percentual de 14,2 doadores por milhão de
população (pmp), superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde em
2011, que segue os padrões internacionais.
O número configura a maior
quantidade de doadores efetivos já registrados em apenas um ano no Brasil, com
aumento de 43,4%, se comparado a 2010, quando o percentual foi de 9,9 por
milhão de população.
Em 2014, foram notificados
9.378 potenciais doadores em todo o País, que resultaram em 2.710 doadores
efetivos de órgãos.
Transplantes
em 2014
Nos últimos dez anos, o
número de transplantes realizados no Brasil cresceu 63,8%, passando de 14.175
procedimentos em 2004, para 23.226 em 2014.
Em números absolutos, São
Paulo se destaca como o maior centro de transplantes do País, com 8.364
procedimentos realizados, sendo a maior parte de córnea (4.661). O segundo
estado com maior volume de transplantes é Minas Gerais (2.196), seguido por
Paraná (1.615), Rio Grande do Sul (1.590), Pernambuco (1.397) e Ceará (1.372).
De acordo com dados do
Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT) do Ministério da Saúde, as cirurgias
realizadas em 2014 contaram 7.669 transplantes de órgãos sólidos, 13.456 de
córnea e 2.076 de medula óssea. O transplante de coração teve aumento de 85%
(passando de 167 para 309) se comparado com 2010, seguido por fígado 26%
(passando de 1.404 para 1.769) e medula óssea 22,5% (passando de 1.695 para
2.076).
FONTE: Jornal de Fato.
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