Os países integrantes do
Mercosul realizarão, no próximo mês, a primeira compra conjunta de medicamentos
para hepatite C e aids. A iniciativa tem como objetivo promover a ampliação da
oferta de medicamentos de maneira mais econômica e sustentável para seus respectivos
sistemas de saúde. Os preços cobrados para o mesmo medicamento pode ser até
cinco vezes maior, de um país para outro.
O anúncio foi feito na última sexta-feira (11) e faz
parte de acordo assinado durante a XI Reunião do Conselho de Ministros da Unasul,
realizada em Montevidéu, no Uruguai. O acordo prevê também a criação de um
banco de preços de medicamentos e produtos de saúde.
As ações, que tem a liderança do governo brasileiro,
são resultado das propostas apresentadas na última reunião do grupo, em junho,
que sugeriu alternativas para a compra regional de medicamentos,
viabilizando uma aquisição em maior escala para fortalecer o poder de
negociação dos membros do Mercosul.
A escolha do Brasil foi um reconhecimento à iniciativa
e esforços em prol do sistema acesso universal à saúde do país. Assinaram
o acordo: Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Chile, Equador e
Suriname.
A expectativa do governo é de que o processo de
compras conjuntas tenha início em outubro e que até o final, deste ano, a
aquisição já tenha sido concluída. Para isso, serão realizadas rodadas de
negociações entre a indústria farmacêutica e os representantes dos países.
Os quantitativos que serão adquiridos serão definidos
pelos governos de acordo com as demandas locais.
FONTE: Portal Saúde.
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