Durante o período de 29 de novembro a 11 de dezembro, o
Rio Grande do Norte receberá o programa “Carreta da Saúde”. Os municípios
contemplados são Natal, Mossoró e Parnamirim. Serão realizados consultas e
exames gratuitos para identificação de casos de hanseníase no estado.
De acordo com o cronograma estabelecido, a Carreta estará
na capital potiguar nos dias 29 e 30 de novembro, nas seguintes regiões: Zona
Norte (Largo do Ginásio Nélio Dias, na av. Guararapes, bairro de Lagoa Azul).
Nos dias 4 e 5 de dezembro - Zona Oeste de Natal, na via em frente à
Policlínica da Cidade da Esperança, na av. Pernambuco, 251, bairro de Cidade da
Esperança.
Em Mossoró, estará nos dias 7 e 8 de dezembro, na avenida
Rio Branco, Centro, Estação das Artes. Já em Parnamirim, a carreta vai estar no
dia 11 de dezembro, onde ficará no bairro Monte Castelo, em frente à UBS
(Unidade Básica de Saúde), na Rua Sadi Mendes, S/N. Com o programa, a companhia
estima já ter atendido mais de 20 mil pessoas em 18 estados e diagnosticou mais
de 2 mil novos casos de hanseníase.
A carreta é uma parceria entre a Novartis (companhia
responsável pelo gerenciamento), Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). O
objetivo principal é, até 2020, erradicar a hanseníase no Brasil, que figura em
segundo lugar entre os países com maior incidência de novos casos por ano – de
25 mil a 30 mil.
RN
tem 164 notificações em 2017
O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de
casos de hanseníase e no estado do Rio Grande do Norte, só no ano de 2017, já
foram notificados 164 casos, sendo os municípios das regiões de Mossoró e
Metropolitana responsáveis pelo maior número de casos diagnosticados.
Sobre
a doença
Hanseníase é uma doença milenar conhecida por lepra desde
os tempos bíblicos que traz consigo a marca do preconceito, discriminação e
exclusão social desde o seu surgimento.
Os principais sintomas da doença são manchas na pele nas
cores brancas, vermelhas ou marrons e também dormentes, ou seja, sem
sensibilidade ao toque e a dor. Neste caso, a pessoa deve procurar uma unidade
básica de saúde para diagnóstico. O tratamento é gratuito, e dura de 06 meses a
01 ano, dependendo da gravidade do caso.
FONTE: Portal DeFato
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