Nesta quinta-feira, 23, é celebrado o Dia Nacional de
Combate ao Câncer Infantojuvenil, data escolhida pela Confederação Nacional das
Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer
(CONIACC) para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce
da doença.
Essa conscientização se torna ainda mais necessária
diante dos 12.600 novos casos da doença estimados pelo Instituto Nacional de
Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA) para a faixa etária de zero a 19
anos de idade, no Brasil, este ano.
Em Mossoró, o alerta, que precisa ser reforçado, já havia
sido feito durante o Setembro Dourado, quando a onco-hematologista
infantojuvenil, Edvis Serafim, abordou o tema durante as palestras promovidas
pela Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR),
uma das 53 instituições do país que integra a CONIACC.
Na ocasião, a médica chamou a atenção para a relação
entre o diagnóstico precoce e as chances de cura. “O índice de cura do câncer
em criança, desde que o diagnóstico seja feito precocemente, gira em torno de
70% a 90%”, afirmou a onco-hematologista infantojuvenil, Edvis Serafim. “E para
que o diagnóstico seja feito precocemente essas crianças têm que ser levadas
aos pediatras de urgência, porque os sinais e sintomas são bem parecidos com os
de outras doenças”, acrescentou a médica.
Índice
de cura aumentou, mas diagnóstico precoce ainda é um desafio
De acordo com a CONIACC, nas últimas décadas houve um
salto nos índices de cura do câncer infantojuvenil, passando de 80% de taxa de
mortalidade para 80% de taxa de cura.
Apesar disso, o percentual de cura no Brasil fica aquém
do desejado. Isso ocorre, entre outras coisas, devido o diagnóstico tardio. “Uma criança, quando tem a doença diagnosticada precocemente, pode ser tratada
com a possibilidade de ter menos sequelas e mais qualidade de vida, por isso é
tão importante a família ficar alerta a sinais e sintomas que podem ser câncer
e procurar um médico”, alerta Teresa Fonseca - presidenta da Sociedade
Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), em postagem no site da CONIACC.
FONTE: Portal DeFato.
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