O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou a oferta do
medicamento Levetiracetam para o tratamento de convulsões em pacientes com
microcefalia. O governo publicou na
edição de hoje (4) do Diário Oficial da União a portaria que regulamenta a
oferta do fármaco na rede pública de saúde.
O prazo máximo para que o medicamento esteja disponível
no SUS é de 180 dias, a partir da publicação da portaria.
O governo brasileiro decretou Emergência Nacional em
Saúde Pública em novembro de 2015 devido ao vírus Zika e sua associação com
microcefalia e outas alterações neurológicas.
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus Zika
provoca sintomas semelhantes aos da dengue e da febre chikungunya. Em novembro
de 2015, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas
pelo vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível
do cérebro, que pode vir associada a danos mentais, visuais e auditivos.
O Levetiracetam também será incorporado ao SUS para o
tratamento de pacientes com epilepsia mioclônica juvenil resistentes à
monoterapia, de modo associado ao medicamento já utilizado.
FONTE: Agência Brasil.
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