A Câmara dos Deputados rejeitou o trecho da proposta de
emenda à Constituição (PEC) que estabelecia o voto majoritário (conhecido como
distritão) para as eleições de 2018 e 2020 e, a partir de 2022, criava o
sistema distrital misto, que combina voto majoritário e voto em lista
preordenada pelos partidos nas eleições proporcionais.
Pelo sistema distrital misto, o eleitor vota duas vezes:
uma vez em candidatos que concorrem em um dos distritos no qual foi dividido o
estado; e outro vez em candidatos de uma lista preordenada apresentada pelos
partidos. Metade das vagas deve ser preenchida pelos mais votados nos distritos
(sistema majoritário).
Já o “distritão” prevê a eleição dos mais votados em cada
estado, que será então transformado um único grande distrito.
Com 205 votos favoráveis, 238 contrários e uma abstenção,
os deputados não acataram um dos destaques à PEC 77/2003, que institui um novo
sistema eleitoral e cria um fundo público para financiar as campanhas.
Em um dos últimos esforços para aprovar, minimamente,
alguns pontos da reforma política a tempo de que as mudanças tenham validade
para as eleições do ano que vem, os deputados retomaram as discussões após o
Senado decidir votar hoje (20), outra proposta sobre financiamento de
campanhas.
A sessão foi presidida pelo deputado Fábio Ramalho
(PMDB-MG), que exerce a Presidência da Câmara devido à viagem ao exterior do
presidente Michel Temer, o que fez com o titular, Rodrigo Maia, assuma o cargo
de presidente da República.
FONTE: Agência Brasil.
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