A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do
Norte (Sesap) diz que Mossoró é o município do estado com mais casos de
hanseníase notificados em 2017.
Do total de 132 registrados nos nove primeiros meses do
ano, a Capital do Oeste notificou 49 casos da doença. Logo em seguida, aparece
a região Metropolitana, com 25 casos.
Segundo a Sesap, é preciso estar atento para detectar e
tratar precocemente os casos novos, para interromper a cadeia de transmissão e
prevenir as incapacidades físicas, consequência da doença não tratada.
Os principais sintomas da doença são manchas na pele nas
cores brancas, vermelhas ou marrons e também dormentes, ou seja, sem
sensibilidade ao toque e a dor. Neste caso, a pessoa deve procurar uma unidade
básica de saúde para diagnóstico. O tratamento é gratuito, e dura de 06 meses a
01 ano, dependendo da gravidade do caso.
“A Hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e é
necessário reduzir o preconceito com relação à doença, os pacientes não
precisam ser isolados socialmente e devem continuar suas atividades laborais e
de vida diária normalmente”, disse Paulo Nóbrega, coordenador estadual do
Programa de Controle da Hanseníase.
A hanseníase é uma doença milenar conhecida por lepra
desde os tempos bíblicos que traz consigo a marca do preconceito, discriminação
e exclusão social. É uma doença de notificação compulsória e investigação
obrigatória, devendo-se monitorar o progresso da eliminação da doença que ainda
é considerada um problema de saúde pública.
FONTE: Portal DeFato.
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